Sobre egos e egocêntricos já se falou bastante.
Egos e egocêntricos proliferam bastante.
Saber lutar e se proteger deles, nunca é o bastante.
http://claudiiblog.blogspot.com/2011/04/os-egos-penados.html
Sobre o tema dos egos, já se escreveu bastante e a diário lidamos com estes assuntos. O objetivo do presente artigo é colaborar com um grãozinho de areia na luta contra este “excesso de insuficiências”, que costuma se hospedar em determinados indivíduos.
Uma análise exaustiva deixaria exausto ao mais ávido dos leitores, por isso centrei os comentários em aspectos específicos como as habilidades de manipulação que possuem, o tratamento que merecem, a preparação para a defesa , ..., de como virar a mesa e reverter a situação.
Egos mal resolvidos, descontroladamente exacerbados, comportam-se como almas penadas, espíritos burlões, que mesmo aniquilados e mortos, erguem-se e aparecem como assombrações. Vivem em estado de latência. Não perdoam descuidos.
Este tipo de sujeito costuma ser em extremo manipulador, desde o momento em que arremete com aquela desmedida dose de auto-propaganda, autopromoção e autoconfiança, visando adequar o teu cérebro ao nível e compreensão desejados por ele, que você assuma sobre sua figura. Tentará sempre direcionar os teus pensamentos e por cima de tudo, os teus atos.
Podem ser os clássicos pavões, seguidores natos de “Narciso”, ao tempo que não deixam de cometer deslizes, - eles não cometem descuidos -, e por esta razão, freqüentemente, bebem do seu próprio veneno, são “acalmados” com o seu próprio elixir: a manipulação.
Acreditem, eles são sujeitos – objetos, propensos a serem manipulados, em outras palavras, são definitivamente manipuláveis.
O egocentrismo atinge níveis tão perniciosos, onde um elogio, por mero que seja, um tapinha no ombro, alguma coisa que soe a adulação, enxergada desde o ponto de vista do “doente”, podendo ser um simples gesto de aceitação ou reconhecimento, o fará viajar, imaginar, achar que é o máximo e que mais um rendeu-se aos seus encantos.
Se o “coitado” for o seu gestor, o seu chefe e possuir estes malévolos indícios, não se desgaste enfrentando-o, mesmo que você conte com armas suficientes para incomodar, vencer, ganhar. Estas podem ter prazo de validade e alcance limitados. Poupe-as! Seja inteligente: jogue o jogo dele.
Não tem por que perder a dignidade, nem muito menos o decoro, só deixe de ser hostil, menos reativo e orgulhoso, esteja mais aberto a ser ajudado, aparente ter abaixado a guarda, assim ele achará que te colocou no bolso e você terá mais liberdades para seguir o teu caminho, de fato, retirará uma pedra do caminho, um obstáculo.
De maneira geral, ninguém gosta de ser contrariado. No caso dos “tadinhos”, é visto como pecado inaceitável, uma afronta imperdoável.
Assim você terá manipulado a manipulação e nesse confronto garantirá pelo menos um resultado: 0 X 0.
Estes elementos, com certeza, terão coisas boas, vestígios de positividade para te passar e ensinar, aproveite-os e decante o pesado, o indesejado, exerça a arte de discernir o que não aporta, o que não agrega.
Pessoas criticáveis por completo, unanimidades negativas, dificilmente chegariam a lugar algum. Se ele chegou até a posição que hoje ocupa, tente descobrir o que possa ter de melhor.
É imperdoável se afastar deliberadamente, mostrar-lhes rejeição, asco, nojo, desaprovação. Disso ninguém gosta, imaginem o que pensarão aqueles que acreditam ser o centro do universo, o umbigo do mundo, alvos de adoração e veneração, que têm certeza de que você é cego, inferior, estúpido da mente obtusa e não tem capacidade para enxergar o inquestionável.
Faça não! Porque qualquer desatenção pode ser a gota d água, como bem diria o poeta.
Não bata de frente desnecessariamente. Pode-se arrepender e não é pelos resultados, senão porque não era necessário para você se desgastar, incomodar, preocupar e ocupar naquilo e naquele que não merece um pingo do teu tempo.
Respeite-os. Eles acreditam também serem merecedores de respeito e quanto!
Aja sem vestígios de vingança, mas sempre que puder não se esqueça de puni-los. O mundo e o teu compromisso com o futuro o agradecerão. Seja sutil. Você não faz ideia da quantidade de recursos que possui ao seu favor. Você desconhece o arsenal, a variedade, a riqueza de armas com que pode contar e acionar no seu devido momento, no instante preciso.
O difícil de todo isto é pôr em prática o que deve ser feito. Ter o suficiente sangue de “barata” para fazer de conta que não viu ou foi atingido por estas repugnantes lesmas. Fingir de bobo.
Este é mais um ensinamento para aprender a manusear as vicissitudes, para aprender uma coisa muito importante: tocar na vida.
E você, meu conhecido “Esc__to”, não seja tão egocêntrico ao ponto de achar que isto é dedicado e exclusivo para você. Você não merece tanto. Desta vez terá que compartilhar e se conformar com ser parte igual e irrelevante de um conjunto, de um vasto exército podre e pobre.
Isto é igualmente também para você e para todos os teus asquerosos semelhantes.
Meu condomínio de valores. Meu universo de vivências. O mundo como é e como eu o vejo.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Artigo: Os Egos "Penados".
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Lino Garzón Sandoval
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segunda-feira, 7 de março de 2011
Artigo: As Oportunidades.
Não chore pelo leite derramado.
Não deixe que o leite derrame.
A Vida vista como Corrida de Revezamento, um exemplo de trabalho em equipe ou a contra-posição de uma extensa Maratona, onde recebe-se ajuda, mas o ator, o protagonista, o corredor, tem uma missão que é única para cada um: Vencer.
http://administradores.com.br/informe-se/as-oportunidades/52886/Sempre ouvi dizer, que as oportunidades poderiam se assemelhar com um bando ou talvez um só cavalo branco majestoso, que passa velozmente e que te dá à alternativa de montar ou deixá-lo ir.
A analogia com cavalos brancos deve-se ao fato da raridade dos mesmos e mais no formato em que são revelados e moldados pela imaginação, são quase unicórnios de difícil aparição.
Na prática não é tão simples assim. As oportunidades podem chegar e de fato esta é a forma mais cobiçada de todas, mas podem também ser criadas e até procuradas.
O fato de não tê-la aproveitado, ou seja, de tê-la descartado, desprezado, adiado por opção ou de tê-la assumido, mas desafortunadamente não ter sido bem aproveitada, não significa necessariamente, que por fatalismo algum, as tuas chances de seguir "aquele" caminho estejam abolidas.
É bastante provável que pela mesma via a situação não volte a curto prazo, porque os fatos dependem muito de circunstâncias e contextos, mas os processos que transcorrem muitas vezes em forma de espiral, giram em torno de um mesmo eixo, que estando em ascensão, mantém os mesmos princípios e objetivos, o que faria com que surgisse novamente a oportunidade que outrora foi lançada e que não foi aproveitada, ainda que com matizes diferentes.
Nem toda oportunidade que aparece é para ser acolhida. Pode parecer derrotismo, excesso de cautela, falta de arrojo, mas no fundo é uma pitadinha de bom senso. Temos que ver a etapa da vida em que ela aparece, os teus objetivos e necessidades, o que visa, aprecia e procura o teu "Eu" interior atual, ou no momento da chegada da supracitada. Às vezes, temos que ter a coragem e humildade suficientes para reconhecer que já foi o tempo e que o sucesso te espera em outra estrada.
É muito provável que você não esteja pronto para se engajar no projeto, ou seja, que objetivamente não cumpra com os requisitos suficientes e necessários, para dar o seu melhor.
Que precise de um pouco / bastante amadurecimento para encarar o novo desafio o que não quer dizer que por ser a primeira vez, não deva assumir o compromisso com responsabilidade e categoria.
Há pessoas que têm a capacidade de se desdobrar e oferecer várias facetas, faculdades, capacidades e potencialidades e para as quais nunca faltará ou faltarão os cerceadores ou cortadores naturais de assas, aqueles que não aceitam serem usurpados ou terem que "aturar" que outros, que antigamente era inimaginável que poderiam assumir estas funções, consigam um desempenho aceitável, satisfatório e bom, naquele território, que até agora, eles achavam que lhes pertencia em qualidade de feudo, e sentem-se no "direito" de impedir a entrada de "Intrusos".
No desaproveitamento das oportunidades há um momento muito importante e é o fato de não se estar "pronto", e não é tanto de maneira objetiva, senão subjetiva, ou seja, o não interiorizar, incorporar por completo a nova missão, para o qual influenciam muitos fatores: desde uma negativa interna própria até involuntária assim como todo um entorno de rejeições e obstáculos, contra os quais, não há sempre a mesma vontade de lutar.
As oportunidades, intrinsecamente, costumam se diferenciar um pouco, do que aparentam ser em primeira instância, podendo aparecer uma espécie de decepção natural repentina inicial, com a qual devemos e temos que aprender a lidar e fazer com que a mesma não entorpeça o suficiente, como para provocar um comprometimento substancial do teu desempenho.
Por outro lado, se você conscientizou que era para assumir os riscos e encarar o desafio, que de pé no chão, você reconheceu que estava apto para ir à luta, não deixe que miseráveis e bairristas impeçam a tua caminhada.
Temos que convertermos em estudiosos e analistas perenes do cenário. Sem cairmos no círculo dos desprezíveis manipuladores, devemos aprender a achar o lugar e o momento preciso e propício para as nossas oportunidades e de certa maneira preparar o ambiente para o surgimento das mesmas.
Não é lengalenga o fato de dizer que há espaço para todos. É uma realidade. Há espaço para todos os que se engajem na missão da empresa. Haverá espaço para todos os que se proponham agregar, pese aos detratores, aos que se auto-protegem destruindo entusiasmos, aos "maldosos" de plantão que acham que sempre a vida lhes sorrirá apesar dos comportamentos hipócritas e obscuros, independentemente dos teus próprios freios.
Há oportunidades para cada etapa da vida, para cada contexto. Isto não significa em hipótese alguma, ter que aceitar que uma parte da guerra, da luta que é a vida, já era. Pelo contrário, é reafirmar que você ficou mais inteligente e astuto e que sabe direcionar as suas forças de uma maneira mais decorosa.
A vida, absolutamente falando, de cada ser humano, não transcorre como uma corrida de revezamento, onde se passa o bastão e a equipe coroa-se com a vitória ou com a derrota também. Chegamos até onde chegamos porque aprendemos a trabalhar em equipe, porque vivemos em sociedade. O homem é um ser social. Tudo isto é muito certo.
Mas, a vida de cada ser humano transcorre como uma abrupta, sacrificada, desgastante, cansativa e vitoriosa maratona, onde se não souber poupar energia e administrar forças, aplicando inteligência, o percurso percorrido será curto, insuficiente e o trajeto se concluirá em plenas faculdades ou em qualidade de um penoso trapo.
Antes de se propor mostrar alguma coisa para alguém, tente se convencer a si mesmo e mostrar para você. Caso contrário dificilmente conseguirá convencer os outros. É bom tirar da cabeça essa obrigatoriedade de ter que demonstrar aos outros sempre e faça-o só quando for necessário.
Peço para não confundir o anteriormente dito com a necessidade de autopromoção regulada e tolerada. Exceder estes marcos provoca a vergonhosa ascensão de profissionais "nojentos" e inconvenientes, que mais cedo ou mais tarde, o coletivo os colocará no seu devido lugar, pese a que superficialmente muitas vezes pareça que nada mudou.
O termômetro nas nossas consciências funciona melhor e com maior eficiência do que as tele-telas, as falsas vitrines e reverências.
Vai à procura das tuas oportunidades considerando as ameaças, os riscos, os promotores e muito importante, aprenda a se proteger dos detratores.
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Lino Garzón Sandoval
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Fotos: Argentina
O famoso "Caminito"
Parque do Palermo em Buenos Aires.
Na cidade fronteriza de Puerto Iguazú.
Na ponte da Amizade na fronteira entre Argentina e Brasil em Foz de Iguaçu.
A postagem destas fotos, das minhas visitas a Argentina é só um pretexto para dizer o seguinte: Para todo brasileiro, sempre que puder, seria bom poder visitar o país vizinho e assim refletir um pouco sobre quanto nos falta para sermos tão bons quanto eles. Para todo argentino, sempre que puder, seria bom visitar alguma das nossas cidades e repensar sobre o quanto lhes falta para serem tão bons quanto nós somos. Juntos poderíamos reflexionar em quanto nos falta para sermos melhores.
A reação instantânea é unânime, sobre a receptividade e o prazer que se sente durante a visita. Depois começamos a reparar nos detalhes. Em que bom seria se... Eu não gostaria que no meu país tivesse...Mas acredito que nunca antes estivemos tão próximos. Constantemente nos perdemos e nos encontramos. A rivalidade, às vezes, não tão sadia, dá espaço à cooperação bilateral.
Os gostos e estilos se mesclam e se confundem. Os ídolos esportivos transgridem fronteiras. Os destinos se misturam.
As gafes do “brasuca” que se acha fluente no “castechás” (versão argentina do espanhol).
As contradições idiomáticas, chegando ao ponto de teimosia, do portenho que acredita entender esta versão do português que se fala nestas terras, com sua centena de sotaques e regionalismos.
Os consensos e a vontade de compreendermos, de comunicarmos.
Os tempos já são e serão outros.
Postado por
Lino Garzón Sandoval
às
19:12
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