segunda-feira, 29 de junho de 2015

DISCUSSÃO

Numa reunião de trabalho, entre empresas, clientes e fornecedores, onde as coisas não transcorriam tão tranquilamente e onde os ânimos estavam um pouco ou até bastante alterados, eu senti necessidade de amenizar o ambiente, porque estava muito pesado.

Um dos chefes presentes de súbito perdeu a compostura e pouco faltou para balbuciar algum palavrão.

Tudo ficou em silêncio, mas eu não consegui me conter e comentei em voz entre alta e meio alta, como quem quer falar consigo mesmo, mas ...: “e eu pensei que estavam extintas”

Ele escutou e perguntou num tom menos exaltado, mas preocupado: O quê você disse? O quê isso significa?

Eu gelei, mas tinha que ir em frente e tentar surtir o efeito esperado de zoação, para aliviar as tensões.

Ai, eu falei: “O problema é que tu ficou feito uma arara, e não é uma arara qualquer, senão uma arara azul. Parece que o espírito de uma arara azul baixou em você. As pessoas acham que elas estão extintas e você demonstrou para  a gente, que não é bem assim”.

Todos riram ... até ele.

Graças a Deus, senão ia sobrar para mim também.

É uma daquelas ações espontâneas, que a gente faz sem pensar.


Vou tentar me controlar para a próxima. Quem sabe também ele aprenda a se controlar, para evitar os engraçadinhos de plantão e constatar que só fez o ridículo com aquela gritalhada toda.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Tropeçando

Está me perguntando se lembro de você?

É lógico! Te conheço bem!

Cheia das fantasias.

Criativa.

Malandrona!

Sempre pronta para o crime.

Como se esquecer de você?, se foi o mais parecido comigo que encontrei andando por esta vida.

Sempre de galho em galho.

Pulando que nem cabrito.

Procurando sua cara-metade, sua meia laranja?

Quem disse!

Eu não perdi nada e por cima, nem gosto de cítricos.

Num galho qualquer, encontrar uma folha, para mim está de bom tamanho.

E você foi isso, uma boa folha. Em outras palavras, fomos isso, duas folhas que se encontraram, ficaram juntas até que o vento as separou e cada uma seguiu o seu caminho.

Quê foi da tua vida?

Deve ter sido alguma coisa bem parecida com a minha.

Uma sequencia infinita de momentos bons e outros nem tanto.

O que será?

O mesmo, uma sequencia, talvez não tão infinita de momentos bons e outros nem tanto.

Encontrei várias pessoas.

Lembra daquilo que sempre a gente dizia depois das safadezas: lavou, tá novo!

É assim, hoje sujou, mas tarde lavou e sempre pronto para o dia seguinte.

Às vezes não é o dia seguinte, passa uma semana, duas ou até se chega a perder a conta, mas sempre é bom.


E ai? Tá afim?

O FIM.


Chegamos até aqui.
Chegamos longe é?
Só se fosse na tua percepção mediana de ver as coisas.
Chegamos a lugar nenhum! Estaca zero.
Do passado, nem me lembro bem. Eu vivo o presente, sonho com o futuro.
O passado é tão pobre na minha memória, que nem lembro o por que entrei nessa roubada de querer brincar de te amar. Eu mesmo nem sei exatamente, que nome teve aquilo que vivemos, ou que talvez, só eu vivi.
Hoje entendo que foi mais um fruto da minha imaginação, do meu desejo, da minha vontade de progredir em algo, que nem eu mesmo sabia o que era.
Desculpa pelo de percepção mediana.
Não é agora o momento de apelidar as coisas. Aliás, esse momento não existe, não há. 
Os fatos aconteceram e pronto!
Quê como me sinto? Quê que é o que sinto agora? Você pergunta?
Sinto tanto e sinto nada.
Quero muito é sumir daqui, mas não sumir para a vida, quero viver e vou viver muito.
Do meu jeito, como eu queira.
Dedicação total a mim.
O pior que fiz, foi perder a minha individualidade, que você tanto confundia propositalmente  com individualismo, quando você, sem dúvida alguma é o ser mais egoísta e ambicioso que tive mais próximo, a criatura mais destrutiva que conheci.
E não foi agora que entendi isso, não.
Mas é agora que tive a coragem de cuidar de mim, de me proteger.
Não vou cometer a hipocrisia de te desejar felicidade e sucesso.
Não. Não te desejo nada.
E é só por isso, porque a partir de hoje, você virou nada!

sábado, 13 de junho de 2015

Era-se uma vez na Baixada Santista.

Entre os anos 2007 e 2008 tive a oportunidade de conhecer a Baixada Santista.



Trabalhei num projeto que profissionalmente me agregou bastante, do qual posso me sentir orgulhoso do resultado do meu desempenho como tal e em geral.

Foi o último projeto de automação industrial que fiz completo programando.

Até agora, não abandonei a arte de programar, mas o ofício ficou um pouco para trás. Hoje reviso, dou consultoria, ensino os outros a programar e de vez em quando dou alguma palinha, para facilitar o trabalho e reduzir a quantidade de operações braçais.

É uma lástima. A cada dia são menos as pessoas que sabem, querem e gostam de programar. Todos querem ser chefes, executivos, gerentes, PM, ou seja,.

É desonroso trabalhar na área produtiva. Dá até essa impressão. Nos CVs, biodata e resumé, todos são gerentes, diretores e líderes de porcaria qualquer, mas.

E assim queremos que o país avance, mas sobre a base dos outros saberem, fazerem e darem resultados. O bom é supervisionar, orientar, apontar e decidir sobre o futuro daqueles que eles acham que estão errados ou que não acatam ou bajulam e muito importante, falar em primeira pessoa ou em plural, sempre em primeiríssima pessoa, em se tratando de sucesso. Falar em terceira pessoa é inadmissível. Só é aceito para o fracasso ou as falhas.

Bom, isto foi só um preâmbulo. Tôu curado!

Da Baixada, daquela época guardo maravilhosas eternas lembranças. Lá fiz entranháveis amigos, para sempre, com destaque para os meus queridos “Coelhinhos”, um casal que se desprendeu do céu.

Naquela região as pessoas têm um jeito peculiar de falar, bem diferente dos mineiros de Belo Horizonte, aos quais estava acostumado.

Usam muito o “tu” no lugar de “você”.

Um dos achegados que era bem aferrado aos costumes linguísticos do lugar, sempre dizia “Pra tu”... e assim por diante.

Uma vez, sem maiores pretensões, eu tentei corrigir ou ao menos saber se ele tinha ciência do errado ou não da expressão e disse para ele cuidadosamente e em tom de brincadeira: não é “pra tu” meu caro, senão “para ti” ou talvez “para você”.

Ele ficou pensativo, falando para si em voz baixa até meio acanhado e depois de alguns instantes falou: Tá me tirando gringo, “Parati” é praia gringo, é “pra tu” caraca!

Sem comentários!.



Dedico esta postagem aos meus amigos, aos meus eternos "pratuses", como carinhosamente os chamo, às maravilhosas pessoas que conheci por lá e a turma da empresa que se reuniu, num excelente clima, o que permitiu uma boa integração, obter os bons resultados esperados e um pouco mais.



As testemunhas mais próximas, com as quais dividi as alegrias de estar ai, entenderão porque cada vez que como biscoito "Bono", lembro do lugar e do seu povo.


Abraços.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

O Tamanho.

Certa vez, há alguns anos atrás, coincidi numa pre-operação com um pequeno grupo de colegas, onde o ambiente e o relacionamento era muito bom, o que não costumava ser sempre assim em outros grupos, outras empresas e outras circunstâncias.

As atividades transcorriam num estado bem distante, numa região remota e de difícil acesso.

Eu fui por poucos dias para dar um suporte, mas rapidamente me integrei na dinâmica do coletivo.

Naqueles paragens existiam, como em tantos outros no nosso país e no mundo, um grupo de meninas que se dedicavam a fazer mais amena a estadia dos visitantes e chegavam ao ponto de estabelecer relações mais estreitas com a galera.

Lembrou-me de uma noite, em que sentados à mesa do único bar da comarca, uma delas que era bem para frente e sem papos na língua, contava história dos casos com os caras, dos exageradamente bem dotados, os sujos, os toscos, os incansáveis, os broxas, etc.

Nesse dia, não estava presente um dos nossos colegas que é de origem asiática e que também tinha desfrutado várias vezes das bondades da moça.

Na mesa também estava presente outro achegado, que não tem vergonha de nada e vocês sabem como é a questão do bulling com os amarelos, com relação ao tamanho “daquilo”.

E não é que ele perguntou para a mocinha, se o tamanho do bilau do japonês era pequeno mesmo.

Ela sorriu, desconversou e continuou a contar histórias.

De vez em quando o cara insistia com o assunto e mais porque ela dava pé com o proceder evasivo.

Até que em fim decidiu responder depois de uma pequena pausa e de fazer aquele rostinho sapeca que a caracterizava.

Talvez essa foi a melhor e mais completa resposta que escutei em anos.

Ela disse: se você quer saber como é, então dá para ele que nem eu fiz!

Aquilo foi um balde de água gelada e todos rimos até...., mas, nunca mais se falou do assunto, nem se comentou o incidente.

Passados mais de 05 anos, eu estava conversando com o meu amigo, o japonês e contei toda aquela história que inacreditavelmente, ninguém nunca compartilhou com ele. O tempo tudo mostrou-se preocupado e curioso por saber qual foi a resposta da garota.

Ele ficou abismalmente surpreso quando soube da resposta.

Nunca imaginou, que uma pessoa que supostamente era o protótipo da falta de moral e de ética, tivesse tido esse cuidado para com ele, aquele respeito.

Várias vezes perguntou-me, não acreditando.

Aquela curiosidade pelas intrigantes dimensões íntimas, não foi além de uma brincadeira, porque a dizer verdade, ninguém estava realmente interessado em saber o tamanho, já que não teria a menor importância, nem utilidade, não somente para mim, nem para quem fez a pergunta, nem para qualquer um dos colegas que estávamos nos divertindo aquele dia, em volta de algumas garrafas de cerveja.

O meu amigo não é muito alto.

O meu amigo é mais bem miúdo, mas é enorme, é gigante, é de um tamanho, dos que já não se fabricam mais, ou pelo menos custa encontrar.


Parece que não fui eu o único que reconheceu o valor do meu caro, onde a grandeza não se poderia equiparar a centímetros de falsa virilidade.

Mesmo sem ele saber, hoje deu-me mais uma mostra do seu tamanho, quando ele mesmo não acredita na percepção que os outros têm dele. Não tenha dúvidas, não. Você é bom!. Você é uma pessoa muito boa.

Meus eternos respeitos para a moça que teve mais moral e mais ética, que muitos que se intitulam moralistas e éticos.

Grande abraço para você, gente boa!

Aparece!

Onde está a vaca?

Dias atrás um amigo, contou-me uma história que me deixou estarrecido.

Há alguns meses, ele estava viajando a trabalho, para uma cidade no interior do estado de MG. Andava sozinho de carro pela estrada à noite já de volta para casa, quando subitamente, uma vaca entrou na sua frente e provocou um acidente, que na hora do susto parecia maior, mas felizmente para ele não teve maiores consequências.

O impacto provocou danos significativos na carroceria do veiculo e bastantes escoriações nele, que vieram acompanhadas de sangramentos diversos e abundantes, criando a falsa impressão de ferimentos mais graves e profundos.

Ele foi atingido pelos estilhaços dos vidros, mas afortunadamente, os cortes foram mais superficiais do que aparentavam, tanto é assim que passado poucos meses, restaram quase imperceptíveis vestígios das antigas feridas.

No momento, ele entrou em choque e continuou dirigindo até encontrar uma unidade de saúde, para receber atendimento, mas demorou algum tempo em chegar até uma. No caminho parou em diferentes lugares a procura de informação, alguns deles bem sinistros e onde os moradores o orientavam a tomar cuidados, dados os níveis de violência e a falta de segurança na região.

Mesmo naquele estado, houve quem tentou se aproveitar e trocar as informações por dinheiro.

O amor ao próximo está acabando?

Por encontrar, encontrou até um assaltante do qual conseguiu se livrar usando algumas artimanhas.

O amor ao próximo está acabando?

Enquanto isso, as feridas continuavam a sangrar, até que conseguiu chegar a um pequeno posto e foi atendido.

Ele teve tempo de ligar para o pessoal da empresa em Belo Horizonte que solicitamente tomou as devidas providências e até se deslocou para o lugar indicado pelo meu amigo.

O mais curioso e inacreditável de toda esta história, é que numa média de cada 10 pessoas com as que encontrou, 09 perguntavam pela vaca antes ou sem perguntar ou se importar das sequelas que o impacto teria causado nele.

A curiosidade não era para se condoer com a provável morte do animal, senão que perguntavam pela localização exata ou aproximada do lugar do acidente, para irem abater o animal que estaria morto ou gravemente ferido e assim aproveitarem para ninguém pegar “o butim” antes deles. Já estavam quase prontos com facão e tudo para partir em manadas e esquartejarem o bicho.

O amor ao próximo acabou?

Que horror!

Aproveitando este relato de falta de amor e excesso de praticidade, lembrou-me da antológica luta de MMA, onde o nosso campeão Anderson Silva quebrou o osso da canela.

Mesmo não sendo eu fã dele, mas torcendo pelo Brasil, na hora que foi mostrado pela TV, eu senti dor em dose tripla, pela perda da luta, pela perda do sonho que ele tinha de voltar a ser o campeão de sempre e fundamentalmente pela intensidade da dor física, que deveria estar experimentando no momento.

Mas, outras pessoas que estavam presentes no certame, algumas até do ramo, foram além, mas na direção contrária. Para eles o mais importante não era parar ou ficar perplexo naquelas três dores, isso poderia ser coisa de fracos, de perdedores. O tempo não pode parar em hipótese alguma, registrar o momento para a posteridade foi o ditado do cérebro ou do que restou dele. O que valia era acionar as máquinas filmadoras, fotográficas, os celulares, tudo antes de pensar no socorro, antes de pensar na dor.

O próprio tempo se encarregou de devolver com a mesma moeda, quando outros no lugar de sentir dor e pena perante a derrota e a desgraça deles, daqueles mesmos que registraram a dor e a desgraça do antigo campeão, que a propósito, está nos devendo ainda uma satisfação pelos últimos acontecimentos de dopping, e falo assim porque ele é uma figura pública, exemplo para milhões e que nunca ocultou o orgulho de representar uma nação e o mais puro do espírito esportivo, também correram para registrar os fatos em imagens, desde todos os ângulos possíveis e com certeza a realização estaria naquele que representasse a dor, a vergonha, a derrota e a frustração com maior realismo.

A selvageria dos tempos antigos, feudais, da idade média, voltando (será que alguma vez foi embora?) com outros matizes, com outras manifestações, mas com a mesma cruel essência “humana”.


O amor está acabando?

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Arnold Classic 2015

Este fim de semana, eu tive a feliz ideia de me deslocar 450 km desde minha cidade até a sempre maravilhosa cidade de Rio de Janeiro, que ao meu entender não só é “venerada” por suas belezas naturais e por que não, físicas também, senão ademais por seus incríveis contrastes, alguns deles, bem tristes. A maravilha nasceu da diversidade.

O Arnold Classic 2015, que transcorreu nas instalações do RioCentro, é um magnânimo evento, com uma estrutura beirando a excelência, geradora de inúmeros empregos temporários e com uma organização de elogiar.



É também uma máquina de fazer dinheiro, para começar desde a chegada, onde o estacionamento custa a partir de 25 reais, o que significa que andando na área dos carros, a cada 10 passos mais ou menos, teríamos a cada lado uma arrecadação de 100 reais e lá você consegue dar centenas de 10 passos e por vários corredores lotados de carros estacionados. Sem falar do custo dos ingressos, das opções de lanches, etc. 

Para ser justo, o preço das roupas, suplementos e produtos vendidos, em muitas ocasiões estava bem abaixo dos praticados em lojas e sites e logicamente, o último dia é o ideal para conseguir melhores descontos. Ninguém (os expositores) quer voltar carregado de produtos e ter que pagar frete para retornar com a mercadoria, além de justificar o que se pagou pelo stand.

São várias atividades paralelas e que acontecem em diversos lugares, mas naquela área de eventos, funcionavam dois grandes galpões. Um deles com competições e apresentações diversas que iam desde tae-kwon-do, passando pela capoeira e o crossfit e tendo momentos de ápices com as musculosas bailarinas de pole dance. No outro estavam localizados os espaços para a exposição e venda de produtos.

O ambiente garante um período de horas livres ou alheio às desgraças humanas e naturais, sem terremotos, sem assaltos, sem assassinatos e longe da última moda dos esfaqueamentos, sem aparente corrupção, sem notícias da Dilma, do seu desgoverno, de todos os escandalosos “ão” que caracterizaram seus mandatos e o seu partido de maneira geral, sem greves, sem manifestações, Zen.

Lá se reúnem desde simples admiradores da beleza física, exibicionistas de toda índole até humanos preocupantemente obcecados com quebrar os limites do corpo, os que supostamente não fazem mal a ninguém, só a eles mesmos, sempre que não se tornarem aliciadores, captadores e recrutadores de novas vítimas.

Sai daquele evento, que é doentiamente sadio, com uma convicção: toda aquela beleza brutal e escultural, em hipótese alguma, é o resultado da indústria mostrada na feira. Dedicação e suplementação são determinantes e ajudam. Mas ao mesmo tempo, sugiro um evento paralelo ou posterior, mais sincero e honesto, para evitar que desconhecedores se iludam e acreditem que somente com muita dedicação e o consumo daqueles suplementos, alcançarão aquela brutalidade corporal.

A viagem foi também a oportunidade de compartilhar o tempo com um grande velho amigo, para o qual dei uma definitiva enorme mostra da minha amizade, ao me fazer aguardar numa fila por espaço de 30 minutos, para bater uma foto com uma linda celebridade do momento. Ele é extasiado com a beleza da “menina” (lembrem-se da trilogia: mulher, carro e futebol) e queria chegar junto, só por chegar. Aquilo sempre me pareceu fútil desnecessário e cafona, mas não prejudica a alma, nem reduz os neurônios e aproveitei para fazer o que não teria feito nunca.

Os minutos passaram muito rápido, a quantidade de informação visual que a feira proporciona, faz com que os instantes voem.

A beldade em questão era Aline Riscado. Fiz uma homenagem também ao Verão que me recebeu nesta cidade, tendo saído da minha BH com altos vestígios do inverno. A garota mostrou-se muito simpática e acessível, tentando atender a todos. De indiscutível beleza feminina, sem beirar a musculosidade masculina e impressionante amabilidade, nos recebeu igual a todos, com a simpatia de quem não chegou ao patamar de uma estrela, ou daquelas que têm o cérebro ofuscado pelo ego e que já se tornaram celebridades inatingíveis. Só posso lhe desejar muito sucesso.



A convivência com o meu amigo, também me fez descobrir um detalhe bem curioso, a relação diretamente proporcional entre o consumo de batata doce e a quantidade e nível das flatulências: que maneira de peidar aquele cara! Às vezes, à noite eu acordava pensando ter ouvido algum estrondo ou barulho diferente, mas não era a guerra chegando, era a batalha de gases que estava acontecendo no corpo do meu colega, mas qual não seria a minha surpresa, quando me revelou, que se naqueles galpões, tivessem acendido um fósforo, aquilo tudo estouraria em frações de segundo e que isso não era privilégio só dele.

Por lá desfilavam e posavam para fotos, muitas fotos, várias deusas, gigantes, celebridades, subcelebridades e outros e outras querendo virar notícia. 

É incrível como a TV pode alterar a imagem das pessoas, para bem e para mal também.



















Acho que este corpo dispensa apresentações. Nem mostrar o rosto se faz necessário. Sabe quem é?

Como bom aprendiz de mineiro que sou, que carece de praias, curti um pouco no Recreio, ainda que o mar naquela região seja apropriado para surfistas, mas o ambiente do lugar enfeitiça qualquer um.



Nas areias, tive uma surpresa. Uma famosa linda atriz, apresentadora, modelo, ganhadora de diversos realities, etc., estava fazendo uma sessão de fotos com um fotógrafo profissional e passei, de maneira discreta, apreciei o “material”, continuei andando e involuntariamente, enquanto andava, me voltava para ver desde outros ângulos, mas tive uma repentina decepção, quando numa das minhas viradas, a peguei no pulo literalmente, no instante em que se levantava e uma deformidade em forma de bico, apareceu em cada glúteo.

Parece que o silicone porfiava em marcar presença e com vontade própria ia para onde queria. Ela, visivelmente constrangida corria para vestir uma sainha por cima do sensual biquíni. Nada: um dia, a verdade escondida aparece e o que menos se espera acontece! Ela não é aquilo tudo que aparece nos pôsteres, mas mesmo assim, a baixinha é muito bonita. Foi traída pela vaidade e cá entre nós, acho que não precisava desses excessos, já que os atributos que fizeram com que ficasse desejada e como referência de beleza, nunca estiveram relacionados com abundância traseira, mas como elas vivem da imagem, ... vale tudo!

Voltando ao evento. 




Este stand com a sua decoração, suas belezas físicas, sua animação e fundamentalmente seus rockeiros, fez a diferença.

A minha nota 10 vai para o público. 

Hoje, no país onde vivemos, é praticamente impensável ver tantas pessoas dividindo um mesmo espaço e sem nenhum incidente lamentável, que tirasse a calma dos frequentadores que se divertiam a plenitude. Sem arrastões, sem correrias, sem tensões.

Em fim: foi muito bom ter ido e fugido da minha realidade.