sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Tomates sem pele.

 

Minha cunhada, a Regi, uma pessoa maravilhosa, espetacular, um daqueles seres que a gente sempre agradece por terem entrado nas nossas vidas, costumava sempre que possível, nos convidar para um almoço, um jantar ou uma simples merenda como ela dizia, que de simples só tinha a modéstia dela.

Num dos nossos encontros, dentre todas as iguarias, ela serviu um prato acompanhado de tomates maduros, mas com uma peculiaridade, estavam sem pele, coisa bastante inerente a alta cozinha.

Geralmente as pessoas consumem a pele, ou por costume, por falta de tempo para retirá-la ou por acharem que e mais saudável, contém fibra podendo ajudar no bom funcionamento dos nossos intestinos e na digestão como um todo.

A minha reação, que hoje confesso foi muito bem pensada e calculada e que não foi a minha primeira espontânea resposta, foi começar a zoar, rir sem chegar a ferir ao respeito de tamanha delicadeza.

Toda vez que como tomates, não consigo deixar de lembrar daquele momento, daqueles tomates.

Passado já muito tempo ela me revelou que nunca esqueceu o que eu falei naquele dia ao respeito dos tomates e do prato que ela serviu.

Eu também nunca esquecerei.

Mal sabe ela, que ao ver aqueles tomates, senti uma vontade repentina e imensa de chorar.

Com certeza, ela nunca imaginaria o que realmente estava acontecendo.

Aquilo era uma referência direta aos meus dias de infância, dias que ficaram para trás há muitas décadas, mas que formam parte do meu tesouro de vida.

Fui uma criança carregada de padeceres e padecimentos. Um deles foi ter nascido com deficiência significativa de HCL (ácido clorídrico) segundo os reportes médicos, e mal conseguia digerir os alimentos mais básicos. Os que continham celulose, casca, não podia consumi-los.

Por exemplo, o feijão, somente muito batido e as frutas sem casca, dentre elas, o tomate sem pele.

Caso contrário, as dores pouco tempo depois de ingerir esses alimentos, seriam bem fortes, agudas e me provocavam uma espécie de medo a comer.

Fiquei órfão de mãe muito novo. Na época era minha mãe quem se dedicava a providenciar todos esses cuidados.

Lembro até o jeito, os seus movimentos ao preparar minhas refeições.

Naquele momento da nossa comida na casa dos meus cunhados senti uma mistura de tantos sentimentos e lembranças que me fizeram aflorar a tristeza, mas para não estragar o clima e contando que tinha outros convidados, preferi chorar por dentro e exagerar o riso por fora.

Nunca pensei revelar o segredo, mas você também tem direito a sabê-lo.

Obrigado por existir.

segunda-feira, 8 de março de 2021

O Pintinho.

No fim do ano, vários grupos de pessoas adotaram o costume de trocar a cerimônia da entrega de presentes do Amigo Oculto, pelo do Inimigo Oculto, só para variar um pouco e fazer mais animada a comemoração, cutucando a criatividade, chacoalhando à imaginação.

Outros fazem as duas atividades juntas ou separadas.

Outros simplesmente, se poupam desse evento. Fazem nada.

Lembro, que num desses encontros para o Inimigo Oculto, tive a sorte após o sorteio, de presentear um cara, ao qual eu admirava bastante. Um personagem legal, cujo apelido era “Minduim” porque tinha sardas na pele. O codinome quase que virou nome próprio. O verdadeiro nome, quase ninguém sabia. 

Para mim a escolha ficou muito óbvia. Comprei um mucado de sementes de amendoim, a maioria com casca para manter a aparência avermelhada, caprichei um pouco no embrulho e pronto. Ele recebeu com agrado, mas sem transcendência, sem repercusão. Somente teve aplausos e aqueles ligeiros sorrisos amarelos como dizendo: muito sem graça.

Mas soube de outra situação que ficou pra lá do inacreditável, fora do controle.

Aconteceu na turma bem levada dos meus colegas, onde existiam pessoas fisicamente, diferentes como em qualquer conglomerado de trabalho. Um dos rapazes era de ascendência japonesa.

Instintivamente, muitos ao se depararem ante um oriental, o associam com “Bráulio reduzido”, de escassas dimensões, o que  realmente se desconhece. Cada caso e um caso, o melhor dito, usaremos aquela célebre frase de : uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

E se por acaso o cara resulta ser de Paraguai e se aparece com uma surpresa?

Aquele japonês era um rapaz forte, inteligente, respeitoso, bem apessoado, sempre disposto para o futebol, para o happy hour, mas naquele dia do Inimigo oculto, tiveram a infeliz idea de presenteá-lo com um daqueles pintinhos ou passarinhos que ficam pendurados num arame e vão descendo girando. De fato e o conhecido Pica-Pau brinquedo de madeira.

 



Quando ele abriu o presente, de cara, eu acredito que não entendeu o kid da brincadeira e a ciência certa, acho que poucos entenderam a mensagem subliminar evidente.

Pouco depois a sala se veio abaixo com o estrondo das risadas, mas o nosso amigo, ficou muito chateado, virou uma arara, se retirou e depois daquele dia o tempo fechou para sempre. Até hoje, esse assunto e a lembranca do incidente são proibitivos.

Foi uma pena, mas isso acontece quando não se tem a medida certa das brincadeiras. Mas ca entre nós, acho que também a gente não deve se tomar muito a peito algumas coisas.

Talvez, eu esteja dizendo isso porque não estou nem remotamente nesse conflito pessoal, mas já estive em outros bem complicados e tive jogo de cintura.

Ainda bem, que tudo isto teve lugar numa época onde não se falava tanto do politicamente correto e onde nem tudo era bullying. A intenção nunca foi magoá-lo, mas ele está no seu direito de nãter gostado, de nãter se sentido a vontade.

De qualquer forma, um forte abraco para você, meu caro. Concordo com que Bilau pequeno, também tem que ser respeitado e mais quando tem algumas por aí dizendo que tamanho não é documento.

Safadinha! Me engana que eu gosto (de ser enganado). Não confunda!

 

 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

60 años.

 

Mis últimas fotos a los 59 años.

¿Que qué es lo que se siente cuando se cumplen 60 años?

ALEGRIA.

Y no es por haber llegado a viejo o al supuesto comienzo de la tercera edad.

Es la satisfacción de haber llegado hasta aquí, pese a los embates de la salud, a cuestiones de seguridad de vida, a las consecuencias por los posicionamientos adoptados en algunos momentos y ante los cuales hay quien persiste en no entenderlos y/o aceptarlos, sino en eliminarte. Por la calidad de vida con que cuento hoy, por como estoy.

Mi regocijo también incluye muchos detalles, la maravillosa familia que construí o mejor dicho, construimos, porque esto no fue solo obra mía, como casi todo en esta vida, que siempre se cuenta con la ayuda de valiosas personas; por la estupenda familia en que nací y me crié, llena de valores y de buenas enseñanzas para la vida; de los amigos y buenos seres humanos que conocí en este ya largo andar por la vida.

Por lo que aprendí observando el proceder de individuos simplemente detestables y de lo fuerte que me hice para enfrentarlos, vencerlos y continuar, haciendo cada vez más resistente la máxima de no darles el gusto de acabar conmigo; de todos los paisajes que vi, de lo natural y de lo real hecho por el hombre en diferentes rincones del mundo.

Estamos en una época, en un momento de la humanidad, donde estar vivo y con salud, es casi el mejor regalo por esperar a cada amanecer y hoy conté con eso también.

Mis planes para conmemorar esta fecha no pudieron ser realizados, la realidad del mundo no lo permite, pero cuando cambie, lo haré de manera retroactiva.

Profesionalmente, me siento como nunca, mucho mejor y capaz de lo que era, trabajo con lo que siempre me gustó, pero de lo cual me había alejado por situaciones coyunturales. Dispuesto a nuevos desafíos, a comenzar de nuevo, si fuera necesario.

Los sesenta han llegado con el inicio de la cura de mi ya vieja compañera, la anosmia. Hace más de 20 años que no sentía ningún olor o eran distorsionados por memorias en su mayoría desagradables, dígase en otras palabras: pestes, pero hoy desperté sintiendo el perfume de mi esposa. 

Al principio me sentía raro, pensé que había algo errado, pero no, comencé a sentir, a veces vagamente, otros aromas. Confieso que el resultado de esta avalancha no ha sido el mejor. Estoy realmente mareado y con deseos de vomitar por este exceso de información olfativa, mas se que en poco tiempo lo superaré. Todo ha ocurrido de súbito, no hice nada para reverter este cuadro clínico.

A quienes alguna vez se sintieron incomodados con mi fragancia, solo puedo pedirles disculpas, lo lamento.

Ojalá que todos los otros padecimientos de este hombre, que según algunos nació defectuoso, se curen por arte de magia o por cansancio del tiempo que me han hecho compañía.

Quien sabe, estos sean solo 2/3 de mi vida. Si es así, estoy listo para la caminada del último1/3.

En otras y pocas palabras: estoy y soy FELIZ.

 

Mi primera foto, después de conmemorar mis 60 primeros de marzo.


domingo, 31 de janeiro de 2021

Jacksonville, Florida. USA


Estas son algunas de las fotos que hice en esta ciudad al norte del estado de Florida, entre los días 24 y 26 de diciembre de 2020.



 

                                         







sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Palito

En una de las diversas visitas que hicieron mis dos hijos y mi esposa a Buenos Aires, durante el año que trabajé por allá, recuerdo que un día, en la noche, cerca de donde vivía y en plaza pública, iría a presentarse el señor Palito Ortega. 

Para nosotros era un recuerdo de nuestra infancia, casi pre-adolescencia, cuando la radio repetía indiscriminadamente sus extensas canciones, como aquella simbólica de “Prometimos no llorar” y que hoy constituirían tan solo un letargo.

Ese día estábamos agotados de tanto pasear, pero no quería despedir la noche sin al menos ver lo que había sido de aquel cantante y para lo cual, bastaba andar prácticamente, unos 200 metros. Además, era de gracia.

Mis hijos al momento se opusieron, dijeron: “Sem chance”, por más que intentamos de convencerlos.

Para no hacer más larga la historia, les diré que aún estando en casa, de repente comenzó a llover de tal forma, que no daría para salir andando a lugar algún y reímos mucho cuando uno de mis hijos dijo: “a esta hora, ese Palito Ortega, debe estar hecho un Palito Mojado”. 

Y así, felices, juntos y alegres, se nos fue, lo que restaba del día.


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Bulnes.

Hoy vengo a contarles una historia de algo que sucedió conmigo en Buenos Aires, la capital de un país desde donde Mirta viajó de Liniers a Estambul, sin siquiera imaginárselo y donde La Historia Oficial reinauguró, tristemente, una estela del brillo cinematográfico de aquella nación.

Era una ciudad que ya conocía turísticamente hablando, mas comencé a vivirla, a pulsarla, cuando por motivos de trabajo, fui dislocado para allá, o tal vez fonéticamente hablando, como lo harían sus porteños: “achá”.

Entre las oficinas en Puerto Madero y el deleite gastronómico de San Telmo, transcurrían mis días, en un clima tan extremo, pasional y dramático como su gente. Desde lluvias tan copiosas que nada tienen que envidiarle a un huracán, solo quedan a deber sus fuertes vientos, porque por volumen de agua, la diferencia seria mínima. Temperaturas bajas, con sensaciones térmicas incómodas dada la humedad y el viento o hasta calores inconcebibles de 45 o más grados Celsius en las noches del seco verano.

Recuerdo cierta vez, un día de aquellos torrenciales aguaceros, yo tenía marcada una cita en las oficinas de inmigración, para presentar los documentos a la residencia permanente o temporaria, que nos era exigida por la compañía brasileña, por la que yo estaba trabajando en aquellos parajes. Esos turnos no eran muy fáciles de adquirir y por eso, decidí tomarme un taxi, de aquel sistema de transporte público bueno y barato de la época. Infelizmente, el chofer no consiguió se aproximar al lugar por causa de las inundaciones.

Yo nunca había andado en medio de agua tan sucia y mucho menos con ropa de vestir, expuesto al peligro también de irme por algún hueco o alcantarillado, pero como en esas instituciones, el personal acostumbra a tener malas pulgas, decidí encarar la situación y fui enfrente.

Cuál no sería mi sorpresa, cuando al arribar al lugar, desde lejos un funcionario cuidador del área, me informa que el servicio fue suspendido por las inclemencias del tiempo y que mi horario sería remarcado. Que yo no precisaba hacer ninguna diligencia y que de manera automática estaría siendo avisado.

Eran tiempos de mucha inmigración. Aquel era el paraíso de los estudios superiores porque no se pagaban y la calidad era reconocida. El continente estaba más revuelto de lo habitual, la avalancha de venezolanos, bolivianos, haitianos y hasta foráneos de la conexión Nigeria, se amotinaban en aquellas oficinas y era un espectáculo bien complicado, llegando a ser deprimente.

Al requerir  ir por motivos profesionales y con la indicación del gigante que era mi empresa, el trato y las condiciones eran un poco mejores, debo reconocerlo.

Allí también se agolpan muchos cubanos y es precisamente en este punto que doy el pie forzado para contar la historia.

La ciudad de Buenos Aires es muchas cosas al mismo tiempo: encantadora, bella, a veces sucia, muy funcional, con un sistema de conexiones a nivel de subterráneo, trenes y ómnibus, indiscutiblemente superior al de muchas otras ciudades de las Américas, pero por encima de todo, es una ciudad interesante. A exprofeso, siempre que las condiciones meteorológicas me lo permitían, regresaba de la empresa para el apartahotel donde vivía en Suipacha y Santa Fe, a pie y lo hacia cambiando de camino, ya que, en todas las cuadras, siempre hay algo curioso a descubrir. Pasas más de una vez por el mismo lugar y percibes que la vista quedó inadvertida de cosas que merecen atención.

El paso por la peatonal de Florida era casi que obligatorio por varios motivos, aparte de la proximidad de la ruta camino, para donde residía.

Una tarde casi noche, en que hacía frío y hasta llovía, veo a varias personas aglomeradas, se guareciendo de la lluvia, en uno de los portales, debajo de un toldo. Había curiosos, vendedores ambulantes con su acostumbrada algarabía, tal vez algún que otro carterista o ladrón de poca monta.

Por allí generalmente andaban hermanos de raza, aquellos que como yo estábamos fuera del contexto racial del país e instintivamente nos saludábamos en señal de solidaridad o de ¡qué sé yo!

Pasaba yo con mi paraguas, cuando do medio de esa multitud, siento que alguien levanta la voz, tratando de llamarme, pero lo hace con una voz que no me era ajena por el acento y elevando un nombre o, mejor dicho, un apellido, que no era el mío, pero que más familiar no podía resultarme.

Vi la expresión de la duda en el rostro de aquel muchacho mulato, de cara redonda y del desconcierto por tal vez haber errado, de haberse equivocado de persona, pero un instante cambió todo cuando yo lo llamé por su nombre.

La alegría le hizo salir de su cobija y lo abracé por cuestiones naturales y porque, aunque aparentemente era él que necesitaba amparo, mi espirito también lo necesitaba y mucho. A veces la soledad llegaba a ser perniciosa durante la semana de trabajo.

Nunca pensó que yo recordaría su nombre y más siendo de la Generacion "Y", aquella que cargó con la excesiva creatividad de los padres y de todo el que quiso dar su aporte, desconsiderando el esfuerzo eterno que harían los nuevos llegados al mundo, para poder deletrar sus propios nombres. Nunca antes los nombres fueron tan propios y casi únicos.

El era amiguito desde la infancia de mi sobrino, de cuyo apellido se sirvió para llamarme. Residía en el edificio en que vivíamos. Su abuela y mi difunta madre eran colegas de trabajo y ella siempre tuvo mucho cariño por mí.

¡Qué me iría a imaginar yo, encontrarlo en aquella esquina, vendiendo paquetes turísticos de noches de tango, etc., para poder hacer unos pesos y pagar la precaria renta colectiva en que sobrevivía! El doloroso destino de muchos de mis coterráneos. Por eso nunca dejaré de levantar las manos al cielo y agradecer a Dios por la vida que he tenido y que he podido ofrecer a mi familia. Yo no tuve que pasar por situaciones escabrosas de ese tipo y nunca me alcanzará el tiempo que viva para agradecer.

Hasta que me fui de aquel país, lo ayudé como pude y digo esto porque es un muchacho muy orgulloso, batallador, que quiere luchar y no acomodarse, recostarse. Hablaba de estudiar y superarse, aprovechando las facilidades de estudios en aquella tierra y las ventajas de tener calificación en dicha sociedad, cosa rara en los jóvenes cubanos de hoy, que están bien conscientes de que merodear o asediar turistas, genera mejores dividendos, que pasar horas en salas de universidades. Me aceptaba alguna que otra invitación. Otras las rechazaba por vergüenza. Yo lo entendía y respetaba sus marcos.

La forma en que llegó a la Argentina, un joven de aquellos, sin nunca ni haber ido a la provincia más cercana, es similar a la de otros que negocian casamientos de fachada. Lógico, al llegar al país, la “esposa” no mantiene más ningún vínculo y fin del pacto.

Fueron días felices, de sentir la proximidad de alguien que tendría mi origen y me recordaba las raíces. Me hacía bien hacer un bien.

No lo escribí en su momento en el presente texto, mas el encuentro fue emocionante y toda vez que lo recuerdo, me emociono.

Pero la historia no se acaba por ahí.

A finales del ano 2019, ya viviendo en Estados Unidos, decido ir a Cuba a visitar a la familia por algunos días. A propósito, fue la última vez que personalmente vi a mi padre, a quien le dedicaré un post, cuando el tiempo permita que la herida y el dolor se hayan curado un poco más, a raíz de su reciente pérdida.

En cierto momento, mi sobrino me dice, ahora viene por ahí subiendo las escaleras una persona que quiere saludarte. Pensé que fuese alguno de los vecinos o antiguos amigos, y cuál no sería mi sorpresa cuando delante de mí se personificó aquel mismo hombre de las calles de Buenos Aires, hoy más corpulento y mejor alimentado, marcado por las señales del tiempo, con la misma voz y la firmeza del abrazo de antaño, de casi siete años atrás.

Revivimos el pasado, desde otras condiciones. Sentimos orgullo de él y de nuestros presentes.

Pensaron que las sorpresas acabarían por aquí, no.

Actualmente, vive en el mismo país en que yo vivo, me contó sus increíbles vicisitudes para llegar hasta el norte. Supe que estudió y que hoy, al igual que yo, tiene entre sus objetivos de vida, ayudar a su familia, a los que pueden estar lejanos, pero nunca olvidados.

Este es mi homenaje a la tenacidad de un hombre, al esfuerzo, al sacrificio por abrirse paso en la vida, de la manera que pudo y de cierta forma es una especie de devoción a una ciudad que me dio felicidad, me aportó conocimientos, donde también pude ofrecer lo mejor de mí y hasta de modo profesional, en el contexto de lo que desarrollaba.

No quería despedirme sin una última observación: Yo era adicto a los Giros de un Fito, al Corazón de Madera de Baglietto, a los pedidos a Dios de Gieco y hasta de la psicodelia incomprendida de Charly García, pero un personaje anónimo me presentó una joya musical, que enriqueció mi inclinación hacia la música de aquella región del mundo, lo hizo a través de un casi himno, El Antigal, interpretado y de qué manera, por el señor Abel Pintos.

A propósito: Mónica, por dónde andarás? Trátase de una caricaturesca y gentil señorina que conocí durante uno de esos tantos vuelos cancelados y/o atrasados, entre SamPa y BAires.

Al despedirme de Buenos Aires, entendí una vez más, el significado de aquellas hermosas palabras, tantas veces cantadas por el gran Alberto Cortéz, referentes al "...espacio vacío..."

Gracias Argentina.