quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Artigo: Vamos ficar Atento Pessoal!!!

Uma pequena reflexão sobre o período das eleições ...

http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=14117

Alguns políticos, bem carismáticos por sinal, líderes natos, caudilhos por excelência praticam políticas bem semelhantes a comidas preparadas com alimentos estragados, muito bem cozidos e servidos acompanhados de um suculento molho.

As pessoas as digerem com facilidade e até as saboreiam achando que são grande coisa, Alta Cozinha.

Passado um tempo, que pode ser perfeitamente de 08 anos, você começará a ver os resultados da tua má alimentação e se por acaso te obrigam a consumi-lo por 50 anos, melhor nem te conto, para assim poder continuar escrevendo e fazendo aquilo que gosto de fazer.

O deterioro de uma sociedade pode-se medir por parâmetros bem simples e visíveis como o aumento da criminalidade, da violência, da corrupção, dos escândalos, do incremento do número de miseráveis, incluindo os espirituais.

Nestas circunstâncias acontece uma corrida desenfreada em sentido contrário à realidade, com ares de triunfalismo e de conquistas sobre-dimensionadas, querendo aparentar que tudo está bem ou pelo menos melhorando, aparecem remendos de toda índole, medidas provisórias para cegar os olhos que pretendem ver além do cotidiano e por ai vai…

Os afetados, às vezes até por vergonha não espalham nem confessam a situação quase desesperadora em que se encontram, já que estamos acostumados a fingir, a não transparecer a alma e a dor.

A razão não vence, senão a força e o obscurantismo. Isto é perceptível até pelo estilo da propaganda. Parece que estão se preparando para uma guerra, uma batalha, um confronto. A idéia não é expor um programa, um conceito, senão impor uma figura, uma imagem.

Há intervenções no horário político que parecem uma arenga, um grito de luta ou quando mais, mal assemelham-se com aquela fantástica preparação prévia a entrada na Sapucaí das diferentes escolas do Carnaval Carioca, cheias de vibração e sinceridade e não de oportunismo e demagogia, prometendo o que não conseguirão fazer.

Tomara que esta invenção tupiniquim que permite escolher o futuro, o grande anseio dos homens de ter uma máquina que prevê o amanhã, consiga consagrar o menos pior dentro de uma oferta tão complicada.

A propósito, esta grande invenção nacional pode ser confiável até a geração do resultado, mas a divulgação dos mesmos, por enquanto não faz parte das funções da maquininha inrackeável.

A obra perfeita da natureza pode ser o homem, o seu cérebro e tudo o que colocou neste mundo, mas a obra perfeita do homem acredito ainda está por ser feita, mas se estivermos próximos dela, com certeza, o amor, seria a primeira candidata à perfeição.

Vejo-te amanhã ou possivelmente até depois do 2012, se o Calendário Maia não errar. Se for assim não precisaremos mais de eleições.

Quando aprenderei que estou falando de coisa séria e não zoando? Mas o provável Fim do Mundo também é coisa séria.

O que me rodeia.

Prefiro para trabalhar, para me relacionar, para empreender, aos zarolhos, aqueles com um olho no caminho que vão pisando, na trilha que vão abrindo e o outro no objetivo final, na meta a alcançar, no futuro.

Não há feiúra que um bom par de óculos escuros não consiga disfarçar. Afinal os ricos e bem sucedidos costumam se converter em: “lindo, tesão, bonito e gostosão”. Já vi muito disso.

Aqueles para os quais a conquista do fim está precedida do fechamento de etapas. Costumam avançar mais, melhor, de maneira sustentável, numa palavra: Triunfam.

Tenho medo dos escravos da precaução, aqueles que não andam. Nós não somos árvores, para crescermos, temos que andar. Estes não conseguem ver nada além de problemas e riscos, que muitas vezes só têm interpretação nas cabeças deles, sempre estão dispostos para apontá-los, mas indicar uma solução, que é bom: nada!.

Para estes, gerenciar riscos é sinônimo de criar novas situações para impedir o avanço e o antônimo de idear e procurar soluções.

Sinto pavor dos ambiciosos em extremo, dificilmente conseguem ser seres do Bem e é freqüente o fato de não enxergarem os obstáculos a um palmo deles. Prejudicam, criam mal-estar, são traiçoeiros, inescrupulosos, dissimulados.

As organizações precisam de um equilíbrio interno para chegar a um consenso, mas que bom seria poder prescindir do que não presta. Ô povinho desagradável esse!!!

Em prol da inclusão, da justiça, vamos andar, com todas as bandeiras, com todas as legiões e chegaremos ao final onde feliz ou infelizmente, tudo acaba.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Artigo: Perigo a vista para os Clientes

Reflexões sobre certos cuidados a serem tomados pelos clientes no ambiente organizacional e ao tomar certas decisões.

http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=14083

De uma forma ou outra, todos somos clientes.

Ficar nas mãos de um único fornecedor é um tiro no pé a curto prazo, tão curto como o tempo que demore o fornecedor em entender que você está nas mãos dele.

O teu poder de barganha diminui até se reduzir a zero. A dependência é extrema e total.

Já se foram os tempos em que podia exigir e sentar à mesa de negociações e sentirá saudades do clima que reinava. No teu reino, o rei mudou de lugar e você nem percebeu que foi você mesmo que o colocou nesta posição.

Com o decorrer dos dias começará a receber respostas vagas quando fizer reclamações, depois respostas grossas em circunstâncias de pedidos, que pouco tempo atrás eram rotineiros hoje são vistos como inusitados, até parar de receber respostas e se submeter à vontade e as exigências de quem outrora se desfazia em modos para te atender e agradar.

Hoje tudo é tão lindo, maravilhoso, ideal que impede enxergar a realidade que te espera no horizonte.

Um bom dia mudará todo o conceito do fornecimento, sem condições de usar os recursos antigos e te imporá uma substituição custosa da tua aparelhagem, alegando que a nova não tem conectividade com a existente e que a única solução é adquirir o que está sendo oferecido por completo.

O nosso sistema, o capitalismo, com todas as imperfeições que apresenta suas crueldades e injustiças, tem demonstrado a eficiência para o avanço e o progresso da vida, da humanidade (até com requintes desumanos) por cima de outros sistemas que sucumbiram e sucumbe. Uma das suas divisas a constitui a pluralidade, a diversidade, a existência de opções, a liberdade, a democracia e junto com tudo o anteriormente citado temos a concorrência, que é o motor impulsor da economia, do desenvolvimento do homem e do crescimento profissional.

Às vezes não entendemos por que os funcionários pedem demissão e nos parece ilógico não encontrarmos uma razão de peso, -entenda-se dinheiro – salário-, para ter dado esse passo. A maioria das pessoas gosta de fazer coisas diferentes, de enriquecer espiritualmente a nossa breve passagem por este mundo, reparar que com o passar do tempo não ficaram enclausuradas e reduzidas a uma gama de atividades e a um leque escasso de conhecimentos.

Admiramos a um colega que arriscou, não teve medo, foi empreendedor e procurou um espectro melhor para os seus dias. Pouco tempo depois já aprendeu e assimilou tantas coisas que os que ficaram no lugar durante anos não as aprenderam e o pior é que pelo visto, nada ou quase nada mudará a julgar pelos comportamentos dos que têm o poder de decidir.

É lamentável ver como os gestores que devem estimular o conhecimento e as habilidades das equipes, se mantêm tão aferrados e imersos na zona de conforto. Há um medo intrínseco a experimentar, a analisar e tomar decisões.

Não faço uma apologia da anarquia e da irresponsabilidade, senão pelo contrário, chamo a atenção para termos juízo e não cairmos em modismos efêmeros.

O momento mais crítico desse flagelo que é a censura o constitui a auto-censura.

domingo, 26 de setembro de 2010

Artigo: Não me levem à Sério.

Será que você concorda comigo?

Você também viu o que eu vi e do jeito que eu o vi?

Se não foi assim, o que fazer?

É muito provável que nunca tenha acontecido e que seja fruto da minha "fértil" imaginação.

A tristeza é uma forma de egoismo e a alegria então?

Mais uma da coleção "Meninas Sisudas".

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/nao-me-levem-a-serio/48213/

Não me levem a sério.

Há bastante tempo li na internet uma crônica cujo autor não conheço, mas a identificação que tive com as palavras e o modo de dizer dele, foi súbita, foi uma relação de telepatia, parecia que tinha lido os meus pensamentos e magistralmente os colocou dentro de um texto, da maneira que ainda não aprendi a escrever. Imagino seja um ser muito observador, até o ponto de descrever certos comportamentos das pessoas nos aeroportos, beirando quase a perfeição, citando detalhes bem sutis.

Hoje, num dos acostumados chá de aeroporto, aqueles que a nossa indolência nos faz aceitar como rotineiros, para passar o tédio, comecei a reparar nas pessoas e inevitavelmente ri muito em silêncio.


Lembro-me do tempo em que o serviço dentro das aeronaves era conduzido por aeromoças e sobre-cargos. Hoje as coisas mudaram e graças à inclusão social, que, aliás, deveria ser mais profunda e abrangente, nos aviões o atendimento é feito por "aerorapazzzzes", com as mãos parecendo cachos de banana, de tantos dedos e usando e abusando da expressão exclamativa verbal: "Imagggggina!" e de "aerocoroas", tadinhas!, algumas delas bem derrubadinhas.

A vida é assim e o tempo passa para todos. Que bom!, que há espaço para todos. O mais curioso é ver o que têm de cara feioso, criticando a falta de beleza das açafatas atuais. Narciso abusava dos espelhos, mas em compensação para estes críticos não existem os espelhos ou simplesmente refletem auto-imagens perfeitas e livres de reclamações. Tadinhos deles também! KKKKK.

Isto é em tom de brincadeira, eu aprecio a qualidade do atendimento e as pessoas acima descritas, costumam ser mais prestativas e agradáveis, mas não é regra.

É como se as pessoas quando entram nos aeroportos, começassem a pairar em outra órbita, as mulheres ficam etéreas, levadas pela cultura (incultura) do culto exagerado ao corpo e a exposição da sensualidade, da sexualidade e de tudo o que possam botar para fora e andam espichadas como galinhas de bundinhas arrebitadas, onde nascer sem bunda é um pecado que pode levar até o suicídio numa sala de cirurgia plástica.

Os homens por sua vez, não ficam devendo, cheios de poses que vão desde os uniformizados executivinhos de ¼ de tigela, - porque chamá-los de ½ tigela seria quase que um elogio - com aquelas conversas tão sem graça e insulsas, que se sentem no direito de ocupar espaço nos lugares das bagagens de mão, com os seus paletós horrendos e baratos, que servem para esconder entre outras deformidades, os excessos de banha, acompanhados de gravatas aberradas parecendo línguas, até outros sujeitos não "menos piores" que estes, como os johnny bravos ou crias de "Sabirilas", ou seja, um mix de caras com as pernas finas que nem sabiá e torsos corpulentos que nem gorilas, completamente desproporcionados, mas que andam pelas salas, se mostrando, se achando e não se encontrando.

Têm o tipo dos mais hidratados, os que assim que dão entrada no avião, pulsam o botão de chamada de comissário e pedem um copo de água, que muitas vezes acabam por nem beber, é só charme e sentir que tiveram uma atenção especial e diferenciada para com eles, ou aquelas que fazem a mesma coisa e tomam um remedinho e uma imperceptivelmente pequena porção do líquido, aparentando forçada delicadeza. Cá entre nós sua menina iluminada: água não engorda. O que engorda é a neura e o teu pensamento podre.

Os que na hora do serviço de distribuição de bebidas e "lanches", sempre pedem alguma coisa a mais, por exemplo, dois líquidos (detalhe: pedir em voz alta água natural sem gelo é chic), ou os que estão em fase de crescimento lateral que pedem mais comida e depois se perguntam por que estão "fofinhos" desse jeito.

As celebridades, pseudo-celebridades e celebridades instantâneas, que tentam se "disfarçar" para não serem descobertas. Mentira! Adoram aparecer, porque se provêem de acessórios esquisitos, com comportamentos esquisitões, olhares sérios e vagos para que ninguém se aproxime, com acompanhantes igualmente esquisitaços, onde o resultado perseguido é chamar mais a atenção pelo conceito de diferenciação. Com aquelas peles pálidas, sem cores ou de coloração artificial.

Os fashionistas de plantão, o dia inteiro montados ou montadas, com aquelas roupas ao estilo TMI (Too Much Information), parece que tudo o que puderam arranjar de chamativo o colocam de vez, como se não tivessem outra oportunidade para harmonizar as vestimentas.

Até aqueles grupinhos de playboyzinhos que quando saem de férias e viajam, querendo aparentar serem os mais alegres e despojados, no argot deles: "largadões", trajados de bermudas, camisetas e chinelos, tornam-se tão ridículos com aqueles andares de pernas quanto mais tortas, mas acreditam-se íntimos com a bola nos campos de pelada, - será que alguma "sisuda" terá dito para eles que isso é bonito e charmoso?-, parecendo réplicas de caranguejos, e aquelas bermudas caídas, mostrando o pouco que têm ou o muito que desejam que pensem que têm, com aquelas cuecas imundas e cheias de freadas de caminhão a mostra, com as bocas cheias de dentes com aparelinhos, que nem cabeças de alho, parecendo tréplicas de gafanhotos, fazem parte de uma tribo aborrecível.

Aqueles casaizinhos onde a moça vai toda produzida com um lindo vestido, caro por sinal, etc., e o "machão" vai enfiado no jeans, como se desafiasse a sintonia que deveria existir no conjunto. Tal parece que vão para lugares diferentes ou que não formam um par. Além de ridículo, é uma espécie de falta de respeito para com o esforço que ela fez por se apresentar bonita e diferente, sem a falta de originalidade da citada calça curinga.

Assemelha-se com aquelas fotos nas quais pelas roupas das pessoas não se pode distinguir se foi tomada no inverno ou no verão, se fazia frio ou calor, porque no meio de tantas pessoas visivelmente preparadas para enfrentar temperaturas baixas, aparece uma exibida, com a barriguinha de fora ou com uma blusa com mais buracos do que pano, ou um exibido (lembram dos "Sabirilas"?) de camiseta regata.

Já dentro dos aviões, há uma tendência bastante generalizada de conectar o "não estou nem ai para ninguém" ou em outras palavras para bom entendedor: "FDS". As pessoas inclinam os encostos dos assentos sem se importar se incomodam ou derramam o copo de quem estiver sentado na poltrona de atrás, o fazem de maneira brusca, não olham para quem está sentado ao seu lado, o ignoram.

A falta de cuidado é tal que alguns viajam com visíveis sintomas de gripe forte, espirrando para todo quanto é canto e espalhando o vírus para todos os presentes naquele ambiente fechado, sem o menor constrangimento e senso de responsabilidade.

Há aqueles estúpidos que pensam que toda pessoa negra ou de aparência humilde, se estiver usufruindo do mesmo serviço, imaginam que há algo de errado, porque na escassa visão destes indivíduos,  estariam aptos somente para  serem funcionários da limpeza dos aeroportos.

Pronto, acabou meu calvário e deu tempo de acabar meu raciocínio. Estão anunciando o meu vôo, com uma pequena observação, de que por motivos de reposicionamento da aeronave, quando autorizado o embarque será por um outro portão, localizado, para variar, no outro extremo do aeroporto.

Agora chegou o momento de se deleitar com a manada de gentes desesperadas, mal-humoradas, de cara feia (com certeza estão com fome), de idosos com dificuldades de locomoção se esforçando por chegar junto com os apressados, os mesmos que antes do avião concluir as manobras de pouso, já estão em pé e como é lógico, falando ao celular, pegando as bagagens de mão dos compartimentos superiores, sim, aqueles mesmos que temos que ter cuidado a abrir porque as bagagens durante a viagem podem ter se deslocado e os sujeitinhos em questão, bem mansos, desobedecendo toda regra. Ô povinho indisciplinado! Total, afinal vão ter que esperar até que o pessoal das fileiras anteriores saia. Todo santo dia pegam avião e sempre fazem as mesmas coisas tolas.

Já repararam no desespero que fica o afobado, até agora tranqüilamente sentado na poltrona junto à janela e que se transforma quando chega a hora do pouso?. E se por ventura o cara que está sentado na poltrona do lado do corredor for paciente e correto e só levantar na hora certa, as mudanças no rosto do desesperado, ganhariam qualquer concurso de caretas.

Esqueci, devo um espaço, uma espécie de homenagem para as princesinhas e principezinhos que viajam acompanhados de adultos tolerantes e estimuladores do egocentrismo destes futuros monstros sociais.

Não há limites, podem gritar, chorar, berrar, incomodar ao passageiro da frente com reiterados chutes involuntários no encosto da poltrona, ou mexendo desnecessariamente com a mesinha, travando-a e destravando-a a vontade.

As crianças nascem para serem felizes, concordo plenamente, sempre que a felicidade delas não implique na infelicidade de alguém que não é culpado pelos excessos e a agonia dos infantes. Os pais, não estão nem ai e se viajam com a "secretária", esta fica deslumbrada porque também está num outro universo e só quer saber, que está podendo.

E eu? Sou como?

Eu sou normal. (rsrsrs)

Ai meu Deus!!!!!. Deixa eu fechar o micro e correr que vou perder o vôo.

Meus amigos, também não dá!!!, fazer uma viagem de avião e não andar com um aparelho eletrônico. No lugar de "Tôu Pagannnnnndo" eu digo: "Eu já paguei" e agora é mostrar para todos que eu também tenho e que faço parte da mesma casta. Eu é

Produção Acadêmica: Desenvolvimento do Funcionário para o Gerenciamento da Rotina. Auto-realização no Serviço.

PRODUÇÃO ACADÊMICA.

O tema que nos ocupa, não pertence ao campo das ciências, não descreve processos científicos que se comportam da mesma forma sob iguais ou similares condições.

Estamos navegando no domínio das chamadas humanidades, onde impera o conhecimento empírico, resultante de estudos muitas vezes longos e de apreciações, pesquisas e retornos de participantes em experiências variadas.

As características do entorno desempenham um rol primordial, estando sujeitos os desenlaces a uma ampla gama de fatores subjetivos em sua maioria. Tem como o centro ao homem e as relações que este estabelece na sua atividade criadora.

http://www.administradores.com.br/producao-academica/desenvolvimento-do-funcionario-para-o-gerenciamento-da-rotina-auto-realizacao-no-servico/2778/

Produção Acadêmica: Sistemas de Informação e Documentação.

PRODUÇÃO ACADÊMICA.

Existem princípios básicos que regem as atividades vinculadas à montagem de um Sistema de Informação e a documentação que o acompanha.

Estas exigências têm sofrido grandes transformações genéricas, ou seja, alterações conceituais, assim como mudanças substanciais na abordagem e na forma de serem aplicadas.

No mundo de hoje é fundamental a cooperação entre as novas formas de documentos digitais e os sistemas de informação existentes, o que viabiliza o alcance rápido dos dados disponibilizados pelas diferentes fontes.

Os sistemas têm que se entender entre si, não só ao nível do conhecimento humano senão também no marco da inteligência eletrônica e digital.

A era da informação possibilita o acesso a um volume gigantesco de dados, mas isto não garante a transformação automática de dados em informação e conseqüentemente desta para a compreensão e aprendizado.

http://www.administradores.com.br/producao-academica/sistemas-de-informacao-e-documentacao/2779/

Produção Acadêmica: Liderança. Avaliação dos Líderes.

PRODUÇAO ACADÊMICA.
Liderar significa capacidade de envolver pessoas em determinada direção.

O modelo matuto de liderança com base na força – faça isto ou.....; com base no estrelismo já é coisa de museu.

O poder pelo título não é suficiente para envolver as pessoas.

http://www.administradores.com.br/producao-academica/lideranca-avaliacao-dos-lideres/2780/

Artigo: Para quem pensa que Nome é Tudo

Estudar em "badalados" centros de ensino, indiscutivelmente é valorizado, mas ...

http://www.administradores.com.br/artigos/para-quem-pensa-que-nome-e-tudo/44196/

Já foi o tempo em que dizer que se era formado ou pós-graduado de renomeadas instituições de ensino, significava um futuro de portas abertas ou janelas "escancaradas", ao tempo que todos almejariam estudar naqueles centros.

A realidade hoje difere um pouco. O nome ainda pesa, mas não até o ponto que impeça à procura por outras fontes do saber e aprender.

Os preços praticados por estas entidades, a relação custo X benefício, as vivências transmitidas por conhecidos e até por conhecidos de conhecidos, personagens imprecisos de localizar e conhecer, mas cujos testemunhos são infalíveis nestas horas, são os que em muitos casos, definem a escolha ou a desistência.
Pessoas que não têm compromisso algum com eternizar uma inverdade, aqueles que se sentem lesados, já seja, pelo muito que pagaram monetariamente falando, pelos vexames e desgostos sofridos provocados muitas vezes, simplesmente por descuidos de determinados funcionários e/ou da organização como tal, que se acha imbatível, mas aos poucos cava o seu próprio túmulo e tornar-se-á mais um outrora poderoso enterrado.

É o tempo dos genéricos, alguns muito bons, sem nada a dever dos originais, excelentes cópias com uma fatia enorme de melhoras introduzidas que se tornaram a fórmula perseguida da vez. Os velhos, em este universo também, quando adoecem, se convertem em defuntos e isso é o que são hoje muitas daquelas empresas centradas em passar conhecimentos e formar especialistas, puras lembranças.

A atual crescente diversidade de opções para ingressar em centros de estudos, ao tempo que permitiu que proliferassem lamentavelmente entrantes de toda laia, no que se refere à qualidade do ensino, trouxe uma riqueza de possibilidades. A concorrência e os planos adotados possibilitaram o acesso de uma camada da população que não podia chegar a estes níveis de profissionalização ou que não podia pagar os valores abusivos praticados por certas instituições.

Os contratantes sabem desta realidade e também por esta razão centram a procura na hora da seleção, nem tanto por saber de onde veio o aspirante, - que não deixa de ser interessante-, senão pelo que ele é, a bagagem que traz de experiências e conhecimentos, assim como o comportamento de maneira geral, independentemente do nome dos centros onde cursou os estudos.

Ainda ter um diploma ou algum título obtido em centros tradicionais e/ou no estrangeiro, pode fazer a diferença para certas cabeças, mas nem todas reagem por igual e confiar em que um investimento desta envergadura, será suficiente e determinante para o sucesso, não é tão certo.

Chamado geral se puder estudar em bons lugares, porque sua condição financeira o permite ou por alguma outra razão: faça-o, mas se não tiver esta possibilidade, invista em você mesmo, em se superar, em crescer como especialista, como ser humano, aproveite as oportunidades de se informar de maneira autodidata facilitadas pela democrática internet e apareça, já que muitos dos que hoje irão te julgar e avaliar percorreram os teus mesmos caminhos e entenderão melhor onde é que está o verdadeiro valor e a essência do que procuram.

Artigo: Considerações sobre Sistemas Scada.

A experiência na configuração de sistemas scadas, supervisórios e de níveis superiores para a automação industrial, permitiram-me chegar a estas conclusões, que gostaria de compartilhar com todos os interessados no assunto.

Fazemos um chamado saudável para enfatizar no uso dos próprios recursos das ferramentas usadas para supervisão e controle dos processos tecnológicos, ofertadas pelos fabricantes, até mesmo em detrimento, não substancial, das facilidades de manuseio que apresentam, em comparação com outras alternativas alheias.
            Evitar, sempre que possível, a incorporação de agentes externos entenda-se utilitários e programas de propósito específico, que nem sempre trazem um ganho considerável desde o ponto de vista operacional e que pensando melhor poderíamos usar o que foi ofertado como ferramenta do aplicativo, com um pouco de inteligência e laboriosidade. Às vezes a engenhosidade quando se faz presente, faz a diferença.
            Não estamos contra o desenvolvimento do intelecto humano para atingirmos níveis superiores na programação, satisfazer da melhor maneira necessidades pontuais, etc., senão fazer uma adequação idônea para cada caso e não cairmos na banalidade de que: “mais é sempre melhor”, quando de fato não é assim.
            Os sistemas adquiridos, inevitavelmente têm defeitos e imperfeições. Na medida em que se incorporam novos elementos e ferramentas externas, a probabilidade de elevar o número de erros e problemas, também existe. Devemos discernir entre o que realmente aportará e a necessidade do mesmo, para depois colocar numa balança e vermos o saldo final.
            A prática demonstra que a documentação representada por manuais de operação, manutenção, etc., nem sempre consegue descrever a ciência certa o que deveria ser feito com luxo de detalhes e costuma-se esquecer algum que outro dado aparentemente irrelevante e/ou óbvio para o desenvolvedor, acarretando problemas e perdas na volta operacional.
            Por outro lado, pese a estarmos apresentando uma clássica ferramenta de padronização, alertamos sobre os cuidados com os excessos que cerceiam a criatividade, os métodos que não se desenvolvem e não se modernizam por serem adotados como padrões, o que conduz a uma perda significativa de tempo e qualidade. Padrões também precisam de manutenção e deverão estar sujeitos a trabalhos de continuidade e atualização.
            Em muitas ocasiões tardiamente percebemos que a solução não era especificamente padronizar procedimentos e muito menos sistemas, senão equalizar soluções.
            O desconhecimento ou a falta de domínio e de estudo das ferramentas adquiridas, provocam em ocasiões implementações desnecessárias.
            A clareza e simplicidade de organização e estruturação das aplicações facilitam o trabalho de manutenção, portabilidade e personalização do sistema finalizado.
            A nossa proposta visa dar robustez aos sistemas que utilizam produtos mais simples e menos abrangentes na esfera da supervisão e controle dos processos. Nem todos os clientes estão em condições de introduzir nas suas plantas, produtos de maior porte, e a prática demonstra que nem sempre se justifica a aquisição dos mesmos, dada a envergadura do sistema a controlar.
            Demonstrar como com pequenas inovações e estruturação eficiente, os sistemas se engrandecem e se tornam verdadeiros gigantes.
            Este trabalho é a concretização de um conceito para dar consistência a certas operações dentro de um sistema supervisório, criando singulares recursos padronizados, orientados para uma finalidade bem específica, ao tempo que agrega valor às soluções dos integradores de sistemas.
            Em tom de brincadeira, muitas vezes ouvimos a frase: “para que simplificar, se podemos complicar?”. A nossa convicção é diametralmente oposta, estamos à procura do caminho da simplificação dos métodos conjugando-os com resultados mais elaborados e melhor analisados.
            Aumentar a satisfação dos clientes final e intermediário é objetivo sempre presente no acontecer diário das empresas.
            Consolidar as experiências e canalizar melhor as idéias expressas por ambas as partes, é o que resulta em acabamentos como o que apresentamos atualmente.
             Soluções complicadas de implementar poderiam trazer vantagens, mas não estaria demais considerar as desvantagens de colocar para funcionar tudo, quando o sistema for entregue ao cliente e ficar para o usuário final a tenaz missão de rodar aplicativos altamente fragmentados e que precisam de toda uma estrutura adicional de suporte para funcionar, quando, por exemplo, precisar trocar as instalações de trabalho.
            A experiência neste tipo de trabalho, - desenvolvimento de aplicações para sistemas supervisórios -, não pode ser medida de forma leviana em termos de tempo de manuseio de um sistema ou outro, nem muito menos em somente possuir o selo ou certificação no produto.
            Constam:
- O tipo de desenvolvimento efetuado,
- As exigências dos sistemas feitos,
- As variações das características de um sistema respeito a outro,
- Ter assimilado os recursos e estilos de programação de outros programadores que exerçam a mesma função, para termos uma referência clara,
- Ter a possibilidade de experimentar com diversos sistemas.
            Os níveis de ajuda on-line poderiam conter exemplos não tão básicos como costumam apresentar. Elevar a elaboração destes estimularia o uso racional e a elegância do sistema.
            As aplicações muitas vezes morrem antes de irem para as usinas, são rígidas, com escassa flexibilidade, deficiente de opções e carentes de facilidades para se adequarem às necessidades futuras ou alterações repentinas.
            Cometem-se erros inconscientes na hora de contratar novos serviços. Clientes solicitam que o novo sistema seja igual ao existente, sem dar espaços nem aberturas à introdução de novos pequenos conceitos, que não mudariam drasticamente o processo operacional, mas que com certeza estaria na vanguarda do que está sendo feito neste tipo de trabalho e agregariam valor ao sistema como um todo.
            A justificativa costuma ser a de que os operadores já criaram hábitos com a metodologia existente, ou dito em outras palavras: “em time que está ganhando não se mexe”. Será que eles, ao menos os que têm mais visão, não estariam interessados em experimentar novas facilidades e conferir o que o mundo está fazendo no seu ramo de atividade e que está dando certo em outros lugares? Já pensou se você gostaria de ficar submetido a vida toda a fazer a mesma coisa sem inovar e sabendo que o mundo é muito mais daquilo que você conhece?
            Não é uma apologia a radicalismos de qualquer natureza. É um estímulo à introdução paulatina, à adequação à nossa realidade o que temos de melhor e mais avançado.
            As empresas podem se diferenciar no mercado, pelo valor que agregam aos sistemas, sem elevar os custos e só contando com a experiência, a capacidade e o nível dos seus engenheiros no ramo, conseguiriam tais façanhas.
            Programar é uma arte, um dom. Você pode aprender, mas os melhores artistas se destacam pelo talento, que se cultiva, que se nutre. Para os que não foram presenteados com essas habilidades, restam a humildade e a sempre bem-vinda vontade de superação, de continuar aprendendo ou reavaliar a situação e descobrir em qual outra atividade teriam mais sucesso.
            Os sistemas podem ser diferentes ou similares em qualidade, alcance, objetivos, etc., mas a capacidade e as características do profissional responsável e executante farão sempre a diferença.

Artigo: O Mundo dos Terceiros. A Terceirização.

A terceirização: um assunto que não é tão simples como parece.

Pressupõe agilidade, rapidez e qualidade.

O avanço de um novo tipo de relacionamento entre clientes e fornecedores.

Estabelecimento de parcerias entre empresas em meio de uma economia capitalista.

São os novos tempos.

http://www.administradores.com.br/artigos/o-mundo-dos-terceiros-a-terceirizacao/43192/

1. INTRODUÇÃO

Desde que o conceito de terceirização foi assumido, como forma principal de condução dos negócios para muitas empresas, as experiências obtidas são variadas, mas infelizmente, o mecanismo necessário de retroalimentação para corrigir os erros cometidos durante o processo de funcionamento, não tem operado da maneira mais eficiente.

O presente artigo está destinado a abordar assuntos, concernentes ao universo da terceirização de serviços e trabalhos em geral, mas basicamente orientado a projetos no ramo da automação industrial, podendo ser facilmente aplicado a outras esferas..

São os novos tempos. Ex-funcionários reaproveitados diretamente pela contratante ou junto ao fornecedor.

2. CONTEÚDO DA TERCEIRIZAÇÃO

A terceirização é uma poderosa ferramenta de modernização empresarial, sendo uma das grandes tendências gerenciais atuais, incorporadas no dia-a-dia das empresas.

Este processo de delegação da execução das atividades, geralmente para pessoas jurídicas, que assumem responsabilidades dentro de certos limites, obedece a analises de relações de custo/benefício e até de inviabilidade de assumir o empreendimento em todas suas etapas ou parcialmente.

Para tomar esta decisão, na maioria dos casos são considerados aspectos financeiros, de qualidade, técnicos ou de especialização.

As regras da contratação e as fronteiras de responsabilidade, em ocasiões, carecem de precisão e albergam espaços para "furos" que devêm em prejuízos para o usuário final e "atoladeiros" para a contratante, ao tempo que propiciam a falta de comprometimento por parte dos terceirizados. 

A elaboração das mesmas inclui armadilhas em extremo perigosas na hora de solucionar conflitos, evidenciando deficiências no processo de identificação dos riscos.

Descuidos e leviandades acontecem, pelo pouco envolvimento do "intermediário" ou empresa representante com a finalidade real do projeto e/ou a falta de expertise necessária sobre os produtos e soluções ofertadas.

Em hipótese alguma, terceirizar é sinônimo de abandonar, não acompanhar ou simplesmente cobrar. É ante tudo, ter ciência da responsabilidade perante o cliente final, participar e se posicionar corretamente em todas as situações, assumindo a postura de parceiro com a empresa que está nos representando, sem paternalismos, sem arrogâncias e com a qual se deve manter uma relação o mais duradoura possível, o que será proveitoso para ambas as partes e para os clientes também.

Parceria significa convergência de interesses, trabalho em conjunto, em torno de objetivos comuns, facilitando deste modo o entrosamento, a adaptação e o aprimoramento.

Em contraposição com o enfoque tradicional do modelo de gestão, a parceria gera confiança, estabelece uma relação de sócio com os fornecedores e não de adversário, no caminho para a instauração do fornecedor único, que possibilita melhores e preferenciais condições.

As empresas não podem se colocar fundamentalmente como emissoras de notas fiscais, usufruindo dos benefícios dos acordos estabelecidos com terceiros.

A responsabilidade da contratante, nunca poderá ser transferida por completo para o contratado. As instituições contratadas, deverão ter bem definidos e esclarecidos os marcos das obrigações que lhes competem e representam, sob penalidades legais e devidamente discutidas e observadas por todos os interessados com responsabilidade em sentido ascendente.

É essencial evitar tensões, desgastes e complexidades que podem comprometer os benefícios do negócio.

Com tudo, a mesma deve ser praticada com cautela.

3. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Durante muitos anos, esta atividade de terceirização, limitou-se a relativamente poucos segmentos, sendo o de logística o mais favorecido e disseminado, mas atualmente, sob o impacto das novas tecnologias, as atividades empresariais já adotam estas soluções em outras direções.

Existem inúmeros exemplos de resultados positivos no que se refere à terceirização dentro da automação industrial, sempre que observados os requerimentos necessários e estabelecidos os procedimentos essenciais para o sucesso da atividade.

Este processo não pode ser visto como um conjunto de diretivas a seguir, porque cada caso têm as suas particularidades, dependendo de:

-Envergadura do empreendimento,

-Foco e peso principal das empresas envolvidas,

-Estágio de desenvolvimento de cada instituição,

-Melhores práticas atuantes no processo de contratação.

Assim teremos relatos de situações similares com adoção de providências diferentes para conseguir os resultados desejados.

Dentro da automação industrial, estas atividades podem centrar-se em processos integramente de execução, ficando por conta da contratante tanto a solução praticada como a gerência total, ou já até entregam-se todas as fases do projeto, para terceiras empresas, dependendo da situação, mediando todo um processo de rendição periódica de contas e seguimento das ações executadas.

A concepção do processo de terceirização por si só, por muito bem que tinha sido feita, não garante o sucesso. Um momento fundamental o constitui o controle e diligenciamento.

A decisão de terceirizar é submetida a critérios desde a etapa da licitação e concorrência, mas costuma ter sensíveis variações durante o transcurso do tempo da realização, no referente ao grau ou intensidade e as formas de implementação.

Possibilita a entrada em áreas anteriormente impensadas, permitindo uma maior distribuição no mercado, modalidades diferentes de assumir os projetos, significando um ganho substancial para a atividade como um todo.

Sobre a base de um trabalho conhecido de análise dos riscos e situações de terceirização, adaptaremos ao nosso entorno, as dez competências-chave que podem ajudar as organizações a terem uma gestão eficiente durante a terceirização:[1]

-Gestão de estratégia: objetivos da terceirização têm de estar alinhados com os negócios da empresa. 

-Gestão de riscos: prevenir, detectar e reduzir os riscos dos fornecimentos pode diminuir substancialmente os níveis de risco em todas as ofertas. 

- Gestão financeira: formular metas financeiras com a empresa como, por exemplo, reduzir o custo total da terceirização num índice percentual determinado dentro de um período de tempo especificado. 

-Gestão de demanda: supervisionar e definir prioridades de serviços no core business da organização para otimizar recursos e competências em todas as atividades terceirizadas. 

-Gestão de serviço: alinhar os serviços internos e externos para chegar, sem emendas e paliativos não recomendados, ao resultado final. 
-Gestão de programa: alinhar estratégias para que os projetos alcancem os resultados desejados. 

-Gestão civil: manter relações com todos os prestadores de serviços e definir expectativas de desempenho. 

-Gestão de Pessoas. 

-Gestão de desempenho: ajuda a otimizar os custos e assegurar que os objetivos de negócio, novos ou revistos, sempre são atingidos. 

-Gestão de contrato: manter os contratos internos e as melhores práticas para uso futuro.

4. TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS EM PROJETOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

O processo de terceirização dentro de uma empresa de automação industrial, não foge dos princípios básicos estabelecidos para esta implementação, onde a atividade-fim, mantém sob a responsabilidade total da empresa contratante.

Dentro deste setor, há atividades cuja terceirização é bem difundida, enquanto outras estão praticamente em fase bem incipiente, quase que experimental.

No ponto alto do funcionamento da terceirização neste tipo de projetos, encontram-se a coordenação de todos os fatores e atividades, o gerenciamento eficiente, o planejamento detalhado e preciso, assim como uma eficaz fiscalização dos recursos, investimentos e movimentações financeiras.

As empresas de automação industrial de pequeno porte constituem a canteira para o desenvolvimento dos trabalhos de terceirização, e dada à estrutura simples que geralmente possuem, absorvem a maior quantidade de serviços internos, solicitando por vezes os auxílios de contadores, advogados, companhias de limpeza, auxiliares de escritório e de outros profissionais liberais, para eventos específicos.

Estas pequenas empresas costumam também formar parcerias com pessoas jurídicas que complementam os trabalhos solicitados.

Terceirizações mais aplicadas dentro das empresas de automação industrial de mediano e grande porte:

Trabalhos específicos, relacionados com a atividade final:

1.- Programação. Terceirização das atividades de software, programação desde os níveis mais baixos (CLP's e similares), passando por sistemas supervisórios completos ou de maneira parcial, fundamentalmente desenho de telas, seguindo para níveis superiores e mais corporativos, tais como PIMS, MES, etc., que requerem às vezes de conhecimentos maiores e mais aperfeiçoados, assim como outros serviços mais específicos de baixa demanda geral.

2.- Fabricação de painéis. Esta é uma atividade em extremo especializada e de custos significativos e para a qual existem empresas com o perfil direcionado, incorporando profissionais. Os testes dos painéis são guiados, assumidos e aprovados pela contratante, como parte da responsabilidade contraída com o cliente final.

3.- Projeto de Instalação eletromecânica. Geralmente há empresas dedicadas a este tipo de atividade exclusivamente, já que implica um conhecimento muito pontual de aspectos específicos segundo o tipo de indústria e processo a ser automatizado. As empresas de automação costumam apresentar as especificações a repassar a realização.

Serviços altamente especializados e focalizados:

4.- Gráfica. Empresas especializadas em serviços de desenhos e gráfica, encarregam-se da entrega e apresentação, a partir de esboços e instruções recebidas nos moldes combinados, usando ferramentas custosas e de última geração, necessárias para os padrões de entrega exigidos pelos clientes.

5.- Montagem eletromecânica. É uma atividade que foge do padrão dos perfis das equipes nas empresas deste tipo. Inclui uma quantidade de mão-de-obra elevada, em dependência das dimensões do empreendimento, mas de custo relativamente baixo e para ser empregada por um período de tempo bem definido. Composta de pessoal especializado em realizar serviço de campo fundamentalmente.

6.- Transportação. Esta atividade, incluindo o transporte de materiais, equipamentos, etc., fica por conta de transportadoras, especializadas nestes trâmites.

Serviços gerais de apoio:

7.- Limpeza e manutenção predial. As empresas costumam ter um administrador próprio que gerencia, organiza e serve de interface com a instituição prestadora de serviços afins. Há casos onde esta figura local não existe e estabelecem-se acordos e bases para a realização dos serviços, ficando por conta da contratada o controle da atividade e o desempenho dos seus funcionários, que são os encarregados de executar todos os serviços de limpeza e manutenção geral da instalação civil.

8.- Relações públicas. O marketing externo, o posicionamento da empresa no mercado, divulgação dos trabalhos e sucessos para a imprensa, ficam por conta de empresas do ramo de publicidade, existindo nas empresas de automação uma pessoa responsabilizada em passar as informações requeridas, assim como outros detalhes sobre o que será publicado e a finalidade.

Há também um conjunto de atividades, que vêm ganhando um espaço maior dentro da terceirização por parte das empresas de automação industrial de mediano e grande porte, mas ainda não constituem uma generalidade. Dentre elas podemos citar:

1.- Planejamento. Há empresas que contratam estes serviços a profissionais especializados em esta atividade para ser executada durante todo o empreendimento ou mais comumente para a fase de posta em marcha na obra propriamente dito.

2.- Gerenciamento. É uma atividade de alto custo a ser desempenhada por profissionais diferenciados no mercado, dependendo da envergadura do projeto e para a qual as empresas estão optando por contratar e contar com a experiência, competência e responsabilidade de especialistas afins.

3.- Importação. Não é raro que as empresas de automação industrial, visando reduzir os custos e usando as vantagens da globalização, negociem diretamente com os fornecedores e produtores, mas para a efetivação dos pedidos, apóiam-se em empresas de importação, que possuem os meios necessários e conhecem dos requisitos legais exigidos, contando com reconhecimento alto nesta atividade, pela segurança e eficiência.

4.- Consultoria jurídica. Atividade muito especializada e para a qual os escritórios de advocacia reservam espaços e profissionais para tratarem assuntos concernentes a contratos de projetos, questões trabalhistas, etc., estabelecendo parcerias e vínculos duradouros com empresas deste ramo industrial.

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO

O conceito de terceirização, estabelecido com regras e bases, data desde a II Guerra Mundial, praticado pela indústria bélica e foi introduzido pelos Estados Unidos. Já no Brasil, consolidou-se a partir da década de 1990 e começou pelas indústrias têxteis e automobilísticas.

A abertura do mercado e a globalização da economia facilitaram o fortalecimento desta atividade, forçando às empresas a desenvolverem estratégias competitivas baseadas na cooperação, para alcançar maior produtividade e qualidade, num cenário cada vez mais exigente.

Certamente a qualidade de um serviço ou de um produto, é um termo impreciso, mas em princípio precisa atender às necessidades e expectativas do cliente, assim como deve ter adequação ao uso a que se destina.

Como toda atividade humana, a terceirização tem suas imperfeições e acertos, ou como comumente conhece-se: vantagens e desvantagens.

Assim temos momentos paradoxais, tais como, por exemplo, a idoneidade do terceiro. Se achada, constitui uma vantagem, mas se errarmos na escolha, tornasse uma desvantagem significativa.

5.1 Vantagens da Terceirização

Nem sempre é possível abarcar tudo sob uma única estrutura empresarial por carecermos dos itens, produtos ou expertise suficiente em determinado assunto e desde esta ótica, a terceirização veio como uma solução viável de integração de diferentes atividades, administradas por um núcleo organizador, diretor e responsável.

A contratação de serviços dentro das convenções da terceirização nos poupa da necessidade de manter uma equipe própria que pode se tornar custosa e em época de carga baixa, obrigarmos a tomar decisões drásticas de diminuição do número de empregados, etc. Assim uma única empresa especializa-se em determinadas funções e atende a demanda para questões pontuais.

O gerenciamento de certos temas adquire matizes diferentes e menos traumáticos, ao prescindir de assumir salários, encargos sociais em geral, qualificação técnica do pessoal especializado assim como providenciar um espaço físico dentro da organização.

Atinge-se uma eficiência na racionalização e identificação das capacidades dos recursos humanos, garantindo um melhoramento da gestão das pessoas, ao serem direcionadas para aquilo que foram treinadas e onde podem demonstrar maiores e reais competências.

Geralmente os chamados consórcios que conseguem ganhar grandes projetos, baseiam-se neste princípio de dividir a execução e responsabilidade sobre as diferentes partes do empreendimento. Estes conseguem envolver uma quantidade considerável de grandes e pequenas empresas, mas para os efeitos do cliente final há um responsável vendedor, com o qual estabelecem os vínculos para cobranças, reclamações, planejamento e todo o relacionado com os serviços contratados e agregados.

A terceirização não pode ser enxergada exclusivamente como um caminho para reduzir os custos de mão-de-obra. Ela gera um ganho de qualidade, eficiência, especialização, eficácia no desenvolvimento e produtividade geral.

Por outro lado, também constitui uma alternativa de sobrevivência para muitas empresas que não pretendem, não podem, nem estão interessadas em se afastar da atividade fundamental, mas apresentam certa urgência na redução de custos. 

Possibilita o crescimento sem grandes investimentos, preservando a focalização da empresa na sua área de atuação.

5.2 Desvantagens da Terceirização.

Uma terceirização mal fundamentada, concebida com graves erros, pode colocar em perigo a imagem da empresa responsável, privando-a do seu diferencial competitivo.

Para empresas que contemplam a produção e implementação de seus próprios produtos, a terceirização apresenta-se como uma arma poderosa para que mais usuários adotem suas produções, mas ao mesmo tempo obriga a estas empresas a estarem um passo à frente dos integradores para não serem constantemente cobradas pela falta de conhecimentos e de domínio de uma ferramenta em específico.

Os terceiros podem e têm o direito de andar pelos seus próprios pés e nesta tentativa a fuga da expertise e do capital humano é quase que inevitável, dadas as vantagens de valorização futura que o pessoal adquiriria na nova empresa. 

Em outras palavras, aumenta a dependência de terceiros.

O poder de barganha do fornecedor responsável, sobre o executante possuidor da inteligência, diminui e as condições da negociação variam.

Não necessariamente, terceirização implica redução de custos, mesmo que no papel, todos os cálculos que foram feitos, indicassem este resultado.

Uma má gestão pode implicar um descontrole e desconhecimento da mão-de-obra, a contratação involuntária de pessoas inadequadas, perdas financeiras em ações trabalhistas movidas pelos empregados terceirizados, dentre outros problemas.

Outro ponto negativo seria a elaboração de contratos não projetados para proporcionar a flexibilidade necessária, durante um momento de rápida adaptação a um mercado em mudança, como costuma acontecer na prática.

As estruturas do poder sofrem constantes alterações, dada a relatividade das relações hierárquicas.

Dificuldades para a empresa alcançar uma identidade. Facilidades para perdê-la. 

A terceirização tanto pode ser vilã como pode se tornar heroína.
Ela pode destruir todos os esforços feitos na etapa da realização como um todo, gerando insatisfação extrema nos clientes, ao tempo que pode acrescentar muito ao processo principal, funcionando como um acabamento perfeito da atividade.

Terceirizar, em muitos casos, é uma necessidade real e insubstituível.

Para não concluirmos em que é um Bem ou um Mal necessário, o melhor seria: ficarmos de olho!

5.3 Resistência à Terceirização.

Torna-se cada vez mais freqüente, o surgimento de clientes finais que colocam restrições ao emprego de terceiros por parte da empresa contratada.

Este problema tem a sua explicação lógica. Os comportamentos na prática têm possibilitado o aparecimento destas posturas de rejeição.

Muitas empresas contratadas gabam-se de possuir a expertise dos projetos e das soluções, mas na prática não contam com a totalidade daquilo que professam, ao tempo que se convertem em reféns absolutos de terceiros, por elas carecerem da capacidade profissional suficiente e necessária, para resolver muitos problemas apresentados pelo cliente final, após a finalização do empreendimento.

Não existe um programa interno nestas empresas para assimilar e dominar o desenvolvimento feito pelos terceiros. Não há estrutura para suportar tanta informação, tanto serviço.

Os clientes recusam-se a depositar confiança e deixar o projeto em mãos diferentes daquelas para as quais foi vendido, porque mesmo existindo termos de compromisso e cláusulas que protegem judicialmente, os danos decorrentes da falta de manutenção e auxílio em situações críticas, são consideráveis.

O mais comum que está acontecendo e visando pressionar o grau de compromisso (ou como alguns gostam hoje de chamar: commitment) da contratada, assim como as responsabilidades pós venda e pós entrega, é os clientes aceitarem o uso de terceiros para desenvolver e apoiar, mas na hora de implementar, da posta em marcha, exigem a presença e envolvimento pleno da contratada no projeto.

Os terceiros não podem o tempo todo ficar a mercê de velhos contratos com empresas intermediárias. Eles precisam procurar novas receitas. Nem sempre, mesmo querendo, estão disponíveis para atender chamados feitos por antigos parceiros, em contratos nos quais não tinham a responsabilidade direta. Eles também podem estar interessados em mostrar serviço, em marcar presença, em um dia serem grandes e terem maior poder de barganha e negociação.

O tempo dos terceiros não está nem perto do fim, está só sofrendo modificações e continuará experimentando mudanças para se adequar às exigências do mercado e da produção.

O fenômeno da inversão de conceitos. A expertise está mais com os terceiros, os verdadeiros executantes, do que com os que terceirizam.

Muitas vezes a expertise dos que terceirizam vira "ridiculicie", vergonha e incompetência comprovadas.

Não haverá expertise sem real competência. A competência adquire-se em muitas ocasiões, primeiro de maneira teórica, mas a prática nunca deixará de ser critério da verdade.

6. CONCLUSÕES

Terceirizar serviços não significa perder o controle da empresa, ou o comando dos funcionários. A contratante pode ter controle total dos serviços terceirizados e de fato este é o caminho, para não experimentarmos a incômoda sensação, de perda do domínio da situação.

Sem dúvidas, a terceirização tem ajudado muito no processo de agregação de valor aos serviços e na elevação da qualidade em geral.

Hoje podemos contar com o auxílio de um serviço apoiado em tecnologia de ponta, sem precisarmos possuir a mesma, sem fazermos altos investimentos.

Parafraseando uma conhecida expressão, muito jocosamente empregada de maneira irônica num trabalho de publicidade na televisão brasileira, por uma companhia de telefonia celular: “Quem ama bloqueia”, neste caso a nossa dica seria: “Quem ama o seu negócio, fiscaliza os serviços terceirizados”.

Corre-se o risco do atual emprego ser substituído pela terceirização ou ser automatizado?

Ao respeito, citaremos textualmente um parecer publicado no Panorama Brasil: "A terceirização, que em parte é gerada pelo desemprego, também gera desemprego. "Nem sempre o mercado absorve toda a mão de obra dispensada".", mas isto é tema para outro artigo.

Apareceu mais um novo concorrente de peso. A resposta é prepare-se mais e melhor: qualifique-se! Alguém poderia responder: Até onde? Até quando?


7. REFERÊNCIAS

B2B Magazine. Riscos da Terceirização, Agosto 2009 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Maio 2002 Priscilla Negrão. Panorama Brasil, Terceirização de serviços é economia para empresas. 21/05/2002