domingo, 31 de agosto de 2014

Perth, Austrália.

Capital do estado de WA (West Australia) é uma cidade com indiscutível qualidade de vida. Percebe-se que lá, as coisas funcionam. De agradável geografia. Um mundo construído sobre a areia do deserto desta ilha – país – continente. Um lugar onde pode-se viver e ser feliz, tanto quanto em muitos outros cantos do planeta, salvando algumas diferenças, mas mesmo com todas as facilidades que esse mundo oferece, não acredito que sejam mais felizes do que eu, ainda tendo eles uma vida melhor.




É um mundo ideal para quem sempre faz as mesmas coisas, da mesma maneira e se sente bem.

Há conquistas imbatíveis: a segurança, os serviços públicos como o transporte a educação em geral da sua população, a limpeza de suas ruas e calçadas.

Flora e fauna peculiares. 




Belos passeios e paisagens.

A pesar do predomínio dos seus segundos oriundos habitantes, porque os primeiros, os aborígenes vivem segregados e não inseridos e incorporados ao dia a dia da região, as características de cidade incipientemente cosmopolita, já se apreciam. Tem gente de muitas partes do mundo, de todas as cores e fisionomias. Nesse quesito está como qualquer outro lugar sem identidade.

É linda desde o ar. É linda desde a terra. Mas do que isso é interessante e diferente. Tão diferente como igual, seguindo a tendência das cidades novas ou renovadas, de construírem modernos núcleos arquitetônicos. 





Se um dia eu decidir visitar o país com a minha família, e possível que a visite novamente, senão ficará simplesmente como uma boa lembrança. Será suficiente.

Cidades melhores, mais bonitas e interessantes já visitei e com certeza outras mais me aguardam, onde me sentirei igualmente bem e serei, talvez, melhor recebido.


Valeu!

Nada e tudo ao mesmo tempo

Há poucos dias perguntaram-me novamente a razão pela qual até agora, eu não criei um perfil e me aderi a uma das mais usadas redes sociais do momento, aquelas que trabalham com a imediatice, onde quase que em tempo real ou até em tempo real, você pode acompanhar a vida de outras pessoas, assim como outras pessoas podem expor sua vida, nos mais impensados detalhes.

A pessoa respondeu por mim: Entendi, o problema é que você tem um blog que substitui as citadas redes sociais. Simplesmente a Resposta está Errada.

São propostas diferentes. O objetivo do meu blog não é viver a vida dos outros, nem fazer com que os outros vivam a minha. Este não é um mecanismo de exposição da minha imagem, com excesso de fotos e com preocupante quantidade de selfies, cultuando de maneira doentia a própria imagem.

O blog pretende passar pensamentos, é uma abordagem mais introspectiva e racionalizada. Não quero nem que os outros pensem como eu, senão que saibam como penso e que se identifiquem ou não com as minhas ideias.

Não quero perturbar, nem importunar as pessoas com notícias minhas e até criar estados de ansiedade e dependência. Quero que as pessoas me procurem através do meu blog, quando quiserem, quando tiverem vontade e não estarem obrigadas, sem perceberem que o estão, a saberem e acompanharem minha vida, da mesma forma, em que eu não me veria obrigado, a mante-los informados.

Tenho muito para viver na minha vida e com os meus. Quero que os outros sejam livres de viverem e enriquecerem suas vidas. Quando quero saber dos outros, daqueles que me interessa realmente saber, entro em contato e lhes pergunto, ou simplesmente lembro deles com alegria.

Só escrevo em  prosa. Se alguém gostar, rir, se incomodar ou tiver qualquer reação, não tem que curtir ou não curtir.

Eu não sou poeta. Não conseguiria escrever um verso, quanto mais uma poesia. Só um estúpido, poderia achar que eu tenho essa pretensão. Eu só quero escrever, me expressar, compartilhar e ser avaliado por quem realmente tenha alguma coisa a ver com o que escrevo. O resto, pode se sentir liberado, isento da necessidade de saber o que passa pela minha cabeça.

Não escrevo para todos, mas escrevo para quem quiser ler.

Quem estiver afim de criticar pela arte de não tolerar. Quem se incomodar com o que leu por albergar uma ou várias misérias humanas, certamente estará malgastando o seu tempo, tendo muita coisa a fazer para emprega-lo de uma maneira bem melhor: não me leia, não me procure, não se interesse por mim.

Agora, se você for do Bem, se estiver aberto a entender, a receber, a deixar entrar uma mão que escreve para te ajudar e se ajudar a si mesmo, continue lendo, que mesmo sem aparentemente eu saber de você, nem do positivo da tua recepção, eu ficarei feliz e você também e quer saber como eu ficarei sabendo? Por uma razão muito simples: ou porque me enviará um reconfortante comentário, ou porque decidiu não enviar comentário algum, mas principalmente, porque não tentará me incomodar e falo tentar, porque pessoas más, não me atingem, a vida é tão rica que seria um crime se desarmar pela pobreza de espírito dos que não sabem viver.

Quando se ama a vida, quando se têm muitos motivos para querer viver, quando se ama e quando você é amado, correspondido, você é feliz e por isso, eu sou muito feliz, pese a todo e pese a todos os que se empenham em que não seja assim, mas os que querem a minha felicidade são os mesmos que não querem a infelicidade dos outros. Somos tantos, somos muitos, somos mais.

Sempre ouvi dizer que se você desejar coisas ruins para os outros, essas mesmas coisas podem se reverter e em dobro para você. Da mesma maneira funcionaria ao contrário. Talvez esta seja a razão de todas as coisas boas que têm acontecido comigo durante toda a vida. Você não precisa ser um santo e nem uma alma caridosa para não desejar o Mal dos outros. Eu não sou nenhuma das duas coisas e nunca desejei o mal de ninguém.

Vivam! Deixem viver aos outros! Fiquem menos pendentes da vida alheia! Vão ser mais felizes.

Agora, se você quiser participar das redes sociais, se ficar pendente da vida alheia, se viver a vida dos outros e não a tua, se expor a tua vida um pouco ou até a saciedade, se a curiosidade, te fizerem feliz, quem sou eu para te criticar? Por favor, continua fazendo aquilo que te reporta felicidade, sem prejudicar a vida e a felicidade dos outros.


Mas, quem sabe um dia eu sucumba e entre nas redes sociais. Sei que também há coisas muito interessantes, postagens valiosas, que permitem se manter atualizados e que podem funcionar como um fórum, como um termômetro para avaliar questões gerais. O tempo falará por mim.