domingo, 23 de fevereiro de 2025

El Pasado.

 El pasado pesa, y a veces tanto, que es mejor dejarlo  donde está, que ir por la vida cargándolo.

Puede llegar a pesar a tal punto que no te deje avanzar, seguir adelante.

No es recomendable olvidarlo, porque puedes volver a cometer los mismos errores y para nada te servirá la experiencia de vida acumulada, si por conveniencia o no, desconsideras ciertos detalles, de manera selectiva.

Si algo del más allá y que debería estar descansando te atormenta mucho, déjalo en latencia, no permitas que aflore con frecuencia, solo cuando te haga falta llamarlo, regálate ese derecho, eso también forma parte del concepto de control de tu propia vida.

El pasado debe servir como una fuente de consulta y no de conclusiones. Un valioso aporte para tomar una decisión.

Jocosamente, se ha dicho, que quien vive de pasado, son los museos, que mantienen viva una historia, probablemente de la humanidad y además facturan financieramente con eso.

La memoria del mundo, tiene un valor universal y colectivo.

La vida propia, no debe servir para monetizar. De hacerlo, el tiempo se encargará de enviarte la cuenta para que la pagues y puede ocurrir que ninguno de tus millones, consigan saldarla.

Exponer, dividir con otros, compartir lo que haces, lo que puede ser útil a los demás, es bueno, reconforta, ayuda.

Por otro lado, hacer lo mismo con lo que eres, no siempre te traerá la paz que tanto necesitamos, aunque en ocasiones pensemos que no. Estarás dando espacio a cuestionamientos, entrada a quienes no invitaste a tu vida y acceso a lugares que no deben estar abiertos a visitación.

Cometimos errores de índole diversa, mas al mismo tiempo, hicimos y continuamos haciendo tantas cosas buenas y positivas, que no sería apropiado censurarnos, enfocarnos, cobrarnos por tropiezos, que ya el tiempo se habría encargado de juzgarlos lo suficiente y habernos hecho pagar por ellos.

Hay muchas formas de pagar.

Lo importante es no repetirlos.

El pasado fue y es un hecho. Siempre lo será. No tenemos cómo rehacerlo para tratar de subsanarlo.

No merecemos torturarnos al extremo. Ya bastante tenemos con las torturas que los otros nos traen.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Tomates sem pele.

 

Minha cunhada, a Regi, uma pessoa maravilhosa, espetacular, um daqueles seres que a gente sempre agradece por terem entrado nas nossas vidas, costumava sempre que possível, nos convidar para um almoço, um jantar ou uma simples merenda como ela dizia, que de simples só tinha a modéstia dela.

Num dos nossos encontros, dentre todas as iguarias, ela serviu um prato acompanhado de tomates maduros, mas com uma peculiaridade, estavam sem pele, coisa bastante inerente a alta cozinha.

Geralmente as pessoas consumem a pele, ou por costume, por falta de tempo para retirá-la ou por acharem que e mais saudável, contém fibra podendo ajudar no bom funcionamento dos nossos intestinos e na digestão como um todo.

A minha reação, que hoje confesso foi muito bem pensada e calculada e que não foi a minha primeira espontânea resposta, foi começar a zoar, rir sem chegar a ferir ao respeito de tamanha delicadeza.

Toda vez que como tomates, não consigo deixar de lembrar daquele momento, daqueles tomates.

Passado já muito tempo ela me revelou que nunca esqueceu o que eu falei naquele dia ao respeito dos tomates e do prato que ela serviu.

Eu também nunca esquecerei.

Mal sabe ela, que ao ver aqueles tomates, senti uma vontade repentina e imensa de chorar.

Com certeza, ela nunca imaginaria o que realmente estava acontecendo.

Aquilo era uma referência direta aos meus dias de infância, dias que ficaram para trás há muitas décadas, mas que formam parte do meu tesouro de vida.

Fui uma criança carregada de padeceres e padecimentos. Um deles foi ter nascido com deficiência significativa de HCL (ácido clorídrico) segundo os reportes médicos, e mal conseguia digerir os alimentos mais básicos. Os que continham celulose, casca, não podia consumi-los.

Por exemplo, o feijão, somente muito batido e as frutas sem casca, dentre elas, o tomate sem pele.

Caso contrário, as dores pouco tempo depois de ingerir esses alimentos, seriam bem fortes, agudas e me provocavam uma espécie de medo a comer.

Fiquei órfão de mãe muito novo. Na época era minha mãe quem se dedicava a providenciar todos esses cuidados.

Lembro até o jeito, os seus movimentos ao preparar minhas refeições.

Naquele momento da nossa comida na casa dos meus cunhados senti uma mistura de tantos sentimentos e lembranças que me fizeram aflorar a tristeza, mas para não estragar o clima e contando que tinha outros convidados, preferi chorar por dentro e exagerar o riso por fora.

Nunca pensei revelar o segredo, mas você também tem direito a sabê-lo.

Obrigado por existir.

segunda-feira, 8 de março de 2021

O Pintinho.

No fim do ano, vários grupos de pessoas adotaram o costume de trocar a cerimônia da entrega de presentes do Amigo Oculto, pelo do Inimigo Oculto, só para variar um pouco e fazer mais animada a comemoração, cutucando a criatividade, chacoalhando à imaginação.

Outros fazem as duas atividades juntas ou separadas.

Outros simplesmente, se poupam desse evento. Fazem nada.

Lembro, que num desses encontros para o Inimigo Oculto, tive a sorte após o sorteio, de presentear um cara, ao qual eu admirava bastante. Um personagem legal, cujo apelido era “Minduim” porque tinha sardas na pele. O codinome quase que virou nome próprio. O verdadeiro nome, quase ninguém sabia. 

Para mim a escolha ficou muito óbvia. Comprei um mucado de sementes de amendoim, a maioria com casca para manter a aparência avermelhada, caprichei um pouco no embrulho e pronto. Ele recebeu com agrado, mas sem transcendência, sem repercusão. Somente teve aplausos e aqueles ligeiros sorrisos amarelos como dizendo: muito sem graça.

Mas soube de outra situação que ficou pra lá do inacreditável, fora do controle.

Aconteceu na turma bem levada dos meus colegas, onde existiam pessoas fisicamente, diferentes como em qualquer conglomerado de trabalho. Um dos rapazes era de ascendência japonesa.

Instintivamente, muitos ao se depararem ante um oriental, o associam com “Bráulio reduzido”, de escassas dimensões, o que  realmente se desconhece. Cada caso e um caso, o melhor dito, usaremos aquela célebre frase de : uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

E se por acaso o cara resulta ser de Paraguai e se aparece com uma surpresa?

Aquele japonês era um rapaz forte, inteligente, respeitoso, bem apessoado, sempre disposto para o futebol, para o happy hour, mas naquele dia do Inimigo oculto, tiveram a infeliz idea de presenteá-lo com um daqueles pintinhos ou passarinhos que ficam pendurados num arame e vão descendo girando. De fato e o conhecido Pica-Pau brinquedo de madeira.

 



Quando ele abriu o presente, de cara, eu acredito que não entendeu o kid da brincadeira e a ciência certa, acho que poucos entenderam a mensagem subliminar evidente.

Pouco depois a sala se veio abaixo com o estrondo das risadas, mas o nosso amigo, ficou muito chateado, virou uma arara, se retirou e depois daquele dia o tempo fechou para sempre. Até hoje, esse assunto e a lembranca do incidente são proibitivos.

Foi uma pena, mas isso acontece quando não se tem a medida certa das brincadeiras. Mas ca entre nós, acho que também a gente não deve se tomar muito a peito algumas coisas.

Talvez, eu esteja dizendo isso porque não estou nem remotamente nesse conflito pessoal, mas já estive em outros bem complicados e tive jogo de cintura.

Ainda bem, que tudo isto teve lugar numa época onde não se falava tanto do politicamente correto e onde nem tudo era bullying. A intenção nunca foi magoá-lo, mas ele está no seu direito de nãter gostado, de nãter se sentido a vontade.

De qualquer forma, um forte abraco para você, meu caro. Concordo com que Bilau pequeno, também tem que ser respeitado e mais quando tem algumas por aí dizendo que tamanho não é documento.

Safadinha! Me engana que eu gosto (de ser enganado). Não confunda!

 

 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

60 años.

 

Mis últimas fotos a los 59 años.

¿Que qué es lo que se siente cuando se cumplen 60 años?

ALEGRIA.

Y no es por haber llegado a viejo o al supuesto comienzo de la tercera edad.

Es la satisfacción de haber llegado hasta aquí, pese a los embates de la salud, a cuestiones de seguridad de vida, a las consecuencias por los posicionamientos adoptados en algunos momentos y ante los cuales hay quien persiste en no entenderlos y/o aceptarlos, sino en eliminarte. Por la calidad de vida con que cuento hoy, por como estoy.

Mi regocijo también incluye muchos detalles, la maravillosa familia que construí o mejor dicho, construimos, porque esto no fue solo obra mía, como casi todo en esta vida, que siempre se cuenta con la ayuda de valiosas personas; por la estupenda familia en que nací y me crié, llena de valores y de buenas enseñanzas para la vida; de los amigos y buenos seres humanos que conocí en este ya largo andar por la vida.

Por lo que aprendí observando el proceder de individuos simplemente detestables y de lo fuerte que me hice para enfrentarlos, vencerlos y continuar, haciendo cada vez más resistente la máxima de no darles el gusto de acabar conmigo; de todos los paisajes que vi, de lo natural y de lo real hecho por el hombre en diferentes rincones del mundo.

Estamos en una época, en un momento de la humanidad, donde estar vivo y con salud, es casi el mejor regalo por esperar a cada amanecer y hoy conté con eso también.

Mis planes para conmemorar esta fecha no pudieron ser realizados, la realidad del mundo no lo permite, pero cuando cambie, lo haré de manera retroactiva.

Profesionalmente, me siento como nunca, mucho mejor y capaz de lo que era, trabajo con lo que siempre me gustó, pero de lo cual me había alejado por situaciones coyunturales. Dispuesto a nuevos desafíos, a comenzar de nuevo, si fuera necesario.

Los sesenta han llegado con el inicio de la cura de mi ya vieja compañera, la anosmia. Hace más de 20 años que no sentía ningún olor o eran distorsionados por memorias en su mayoría desagradables, dígase en otras palabras: pestes, pero hoy desperté sintiendo el perfume de mi esposa. 

Al principio me sentía raro, pensé que había algo errado, pero no, comencé a sentir, a veces vagamente, otros aromas. Confieso que el resultado de esta avalancha no ha sido el mejor. Estoy realmente mareado y con deseos de vomitar por este exceso de información olfativa, mas se que en poco tiempo lo superaré. Todo ha ocurrido de súbito, no hice nada para reverter este cuadro clínico.

A quienes alguna vez se sintieron incomodados con mi fragancia, solo puedo pedirles disculpas, lo lamento.

Ojalá que todos los otros padecimientos de este hombre, que según algunos nació defectuoso, se curen por arte de magia o por cansancio del tiempo que me han hecho compañía.

Quien sabe, estos sean solo 2/3 de mi vida. Si es así, estoy listo para la caminada del último1/3.

En otras y pocas palabras: estoy y soy FELIZ.

 

Mi primera foto, después de conmemorar mis 60 primeros de marzo.


domingo, 31 de janeiro de 2021

Jacksonville, Florida. USA


Estas son algunas de las fotos que hice en esta ciudad al norte del estado de Florida, entre los días 24 y 26 de diciembre de 2020.



 

                                         







sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Palito

En una de las diversas visitas que hicieron mis dos hijos y mi esposa a Buenos Aires, durante el año que trabajé por allá, recuerdo que un día, en la noche, cerca de donde vivía y en plaza pública, iría a presentarse el señor Palito Ortega. 

Para nosotros era un recuerdo de nuestra infancia, casi pre-adolescencia, cuando la radio repetía indiscriminadamente sus extensas canciones, como aquella simbólica de “Prometimos no llorar” y que hoy constituirían tan solo un letargo.

Ese día estábamos agotados de tanto pasear, pero no quería despedir la noche sin al menos ver lo que había sido de aquel cantante y para lo cual, bastaba andar prácticamente, unos 200 metros. Además, era de gracia.

Mis hijos al momento se opusieron, dijeron: “Sem chance”, por más que intentamos de convencerlos.

Para no hacer más larga la historia, les diré que aún estando en casa, de repente comenzó a llover de tal forma, que no daría para salir andando a lugar algún y reímos mucho cuando uno de mis hijos dijo: “a esta hora, ese Palito Ortega, debe estar hecho un Palito Mojado”. 

Y así, felices, juntos y alegres, se nos fue, lo que restaba del día.