Ontem, 01 de março se passaram 55 anos desde o
dia que nasci.
Recebi inúmeras mensagens pelas redes sociais,
pelo telefone, e-mails, ligações. Foram muitas.
Não faltaram os que me parabenizaram
pessoalmente, porque puderam, porque quiseram.
Fui muito feliz.
O dia começou com as lembranças em casa, a
minha esposa e filhos. A primeira frase do dia foi “FELICIDADES” e a alegria,
as recordações começaram cedo.
Pouco depois recebi uma ligação de além os
mares, a minha família, do outro lado da linha do Equador, me professando
aquele amor que desde que nasci tive e que cresceu com o tempo, que cresceu
junto comigo, crescemos todos.
No serviço foi outro tanto.
Todas as mensagens e manifestações foram
importantes e as recebi com o mesmo entusiasmo.
Num dos meus agradecimentos expliquei que o
motivo para ser assim, era que respeitava muito e dou valor infinito ao fato
das pessoas dedicarem um instante, para fazerem um bem, para proporcionar
alegria ao próximo.
O tempo é um recurso muito valioso, precioso,
muito de cada um. Tem que apreciar sim. Da mesma maneira que alguns sabem que é
o teu aniversário e nem te cumprimentam ou fingem de desavisados, pelo motivo
que for e que eu respeito, outros assumem o desejo de se pronunciar positivamente.
É a liberdade de escolhas. É o desejo próprio
que eu também exerço, só que sempre tento me inclinar pela positividade ainda
que não seja santo nem imaculado, não perco o meu precioso tempo em albergar mesquinhadas
da alma, do pensamento e das ações.
Outros, certamente ficaram sem saber. Eu não
sou a pessoa mais importante do entorno, como para que todos memorizem o dia
que vim ao mundo. Se os recursos mediáticos e virtuais não avisaram, motivos de
sobra houve para não terem entrado em contato. Para outros poderia também ter sido um
ato banal, sem importância ou que não seria recebido com a dimensão real das
coisas.
Ao finalizar o dia, que esperava fosse numa
reserva num restaurante que tinha feito para jantar com a família, recebi a
alegria que faltava para completar a jornada. Em casa e com a cumplicidade de
bons amigos, tinham me preparado uma festinha surpresa que eu nem suspeitei.
Foi tão bom, que nem saberia o que dizer. Fiquei emocionado.
No esquema de um dos cúmplices, um dos meus
filhos pediu para ir até a academia onde eu treino, junto comigo, que ele queria
conhecer e eu não extranhei. Chegamos, solicitamos uma aula avulsa e confesso que, independentemente
de eu gostar muito de ir à academia, de malhar, o dia de ontem foi o melhor em
toda minha vida de maromba. Compartilhar a ficha, os aparelhos e a conversa com
o meu filho, foi excelente, incomparável. Geralmente fico sozinho, concentrado e interajo pouco.
Mais tarde o meu próprio filho agradeceu e a emoção da
noite se completou com uma frase que ele disse: O melhor de tudo foi que fiz
alguma coisa contigo, a gente quase nunca faz nada junto e sinto falta. Isto
foi uma alerta ainda que ache o comentário dele injusto, porque me desvivo em
atenções e dedicação, mas alguma coisa está faltando e o chamado que recebi é
em extremo importante, ainda que estou ciente de que ele quer sempre mais amor e atenção, o que não considero errado, todo o contrário. Talvez seja o síndrome do irmão gêmeo, o fato de ter sido sempre centro compartilhado.
Por outro lado, alguém que eu nem esperava que
fosse tão extenso nas suas palavras ao me parabenizar, o colega F, me disse uma
coisa bastante curiosa: “O bom é viver a vida como você, onde independentemente
da idade e da condição se fazem planos, se pensa no futuro, se tem anseios”.
Adorei a apreciação, porque realmente eu sou assim.
Com a mesma dignidade e humildade que se
precisa para dar valor ao que se tem, ao que se conquistou, deverá se ter a
capacidade de discernir e entender que o que se tem não é suficiente, ou que não é o mais
adequado para você, ou que não é o que você merece, que está aquém dos
objetivos de vida que você poderia se traçar.
Sendo assim, o tempo dirá a última palavra, mas
no que depende de mim: Me Aguardem!
O MEU MUITO OBRIGADO PARA TODOS!
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