Às vezes, as pessoas insultam aos
parceiros, a aqueles seres, supostamente amados, com tamanhas ofensas, que não
seriam ditas, nem aos piores inimigos.
Protegidas sob a fantasia do
amor, de obrigações contraídas e compromissos, são capazes de ofender despiedadamente, magoar, humilhar, destruir.
Já vi vários casos de conhecidos,
amigos, colegas e achegados, que nunca mais se falaram depois de uma palavra
que não foi bem dita, de uma frase que não teve a melhor das colocações.
Assunto encerrado e nunca mais.
As ofensas ferem e as feridas
deixam sequelas, marcas indesejadas que ninguém gostaria de carregar e muito
menos imaginar que foram provocadas por quem jura te amar.
As feridas doem, deixam lembranças
horríveis chamadas de cicatrizes, que ninguém quer exibir e que sempre te
remetem às circunstâncias que as provocaram.
Logo, simplesmente, chega o
momento do arrependimento, da etapa para muitos obrigatória, de achar que palavras doces, lindas, conseguem curar
os estragos provocados pela selvageria.
Por cima, essas pessoas querem ser
novamente amadas como antes, virar a página, passar uma borracha, fazer um Faz
de Conta que nada aconteceu e empurrar a vida.
Querem amor, fazer amor, respirar
o mesmo ar, compartilhar.
Perdão!
Agiram de cabeça quente, como se
o calor existisse só uma vez como sarampo e nunca mais contaminará e se
manifestará.
Querem tudo, querem mais.
O direito a errar, a vilipendiar,
a desrespeitar, a desabafar.
Proclamam para si o direito de
serem amadas, adoradas, respeitadas, aceitas e perdoadas. A obrigatoriedade de
viver uma vida sem rancores, ou seja sem memória, sem reações lógicas, sem
passado ou com passado seletivo.
Tirem suas próprias conclusões:
qualquer um discute um dia e fala aquilo que não queria dizer.
Dizem-se algumas verdades afogadas, entaladas na garganta, que poderiam ter sido ditas antes, em outro momento, em melhores condições, de outro modo.
Dizem-se algumas inverdades só para incomodar, para lesar, machucar e esculhambar a quem supostamente se ama.
Será que isso é amor? Também?
Só se estiver AMANDO e muito, ou seja À MANDO do Capeta!
Dizem-se algumas verdades afogadas, entaladas na garganta, que poderiam ter sido ditas antes, em outro momento, em melhores condições, de outro modo.
Dizem-se algumas inverdades só para incomodar, para lesar, machucar e esculhambar a quem supostamente se ama.
Será que isso é amor? Também?
Só se estiver AMANDO e muito, ou seja À MANDO do Capeta!
Palavras podem matar, apagar
chamas de amor. Se não for de uma única vez, pode ser pouco a pouco.
Palavras podem
botar um ponto e final e não um ponto e seguido como muitos pensam, confiam, porfiam que sempre poderão reverter as situações.
O tiro pode sair pela culatra.
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