terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Vamos cuidar da nossa CASA.

Até hoje não consigo entender, por que nós, terrícolas, não nos relacionamos com o nosso planeta, como se fosse uma casa gigante.

Sinceramente, eu albergava a esperança que com a extrema globalização, esse sentimento ficaria mais claro.

Infelizmente, qualquer erro seja ambiental, social, politico, económico ou de outra índole cometido em qualquer lugar do nosso habitat, trará consequências, mas cedo ou mais tarde para outros e como reação em cadeia, para todos.

Existem ainda tantas mazelas e misérias que nos separam como, por exemplo: o egoísmo, o racismo, o preconceito, o achismo, sem entendermos que somos uma espécie única: seres humanos.

Já imaginaram se um bom dia, aliás, esse dia será todo menos: “bom”, aparecer um indivíduo de algum lugar supostamente remoto, quem sabe estava tão perto que a gente nem o enxergava, e de uma civilização superior aos que habitamos a Terra e quiser invadir, colonizar o planeta, porque o dele está morrendo, morreu ou por simples ambição?

Que vier com apoio e demonstrar que é qualitativamente e quantitativamente superior e se propor escravizar a gente, subjugar aos humanos, desprover todo o mundo de roupas, colocar correntes no pescoço, mutilar, deixar num cativeiro sem as mínimas e acostumadas condições de higiene e por cima, controlar a nossa reprodução e começarmos fazer parte de uma cadeia alimentícia, que antes pensávamos que estávamos no tope da mesma?

Será que eles escolherão entre sacrificar ricos, pobres, negros, brancos, índios, amarelos, católicos, muçulmanos, evangélicos, latinos, europeus, africanos, asiáticos, árabes, gays, lésbicas, feios, bonitos, sarados, gostosas, modelos, atrizes, jogadores, famosos, anônimos e por ai vai?

Acho que não.

Não vão perder tempo nessa distinção. Para eles seremos todos iguais e a finalidade, o nosso valor de uso e motivo da existência, será o mesmo, sem espaço para diferenciais.

Acho também que já será tarde, que perdemos muito tempo em afastarmos, no lugar de aproximarmos para sermos mais fortes, para avançar mais.

Para muitos estará reservada a glória, mas para todos está reservado o mesmo: viraremos pó.

Já imaginou um mundo sem armas, sem guerras, onde todo o intelecto fosse usado para criar e melhorar cada vez mais a condição humana, para estimular a criatividade.

Um mundo sem preconceitos, sem violência, onde cada um seria visto como um colaborador da vida. 

Sinceramente, a necedade dos humanos não tem preço, mas tem limites: o fim da vida como a conhecemos.

Que perdemos o planeta para a nossa burrice misturada com o egoísmo e a ambição da espécie humana.

Já será tarde, muito tarde para entendermos que se nós achávamos que não éramos iguais, alguém nos fez entender que sim somos iguais e que para eles somos nada ou simplesmente isso: alimento.

Vamos dialogar, vamos somar, multiplicar até dividir o que temos de melhor, os nossos conhecimentos, nossos valores, nossa essência, nossas conquistas. Subtrair, somente, aquilo que prejudica. 

Estamos a tempo de unirmos e de não perdermos mais tempo em futilidades, em discriminação, em coisas que não agregam, em matar a nossa espécie, em sumir com o nosso gigantesco e maravilhoso lar.

Ler e entender este texto pode parecer uma utopia, uma "viagem" de quem não tem nada melhor para fazer, um delírio de um desocupado, mas de fato é a conscientização de alguém que nunca deu a mínima para este assunto e caiu na real.

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