terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O Vaticano.


Tomando o metro em Roma e descendo na estação Ottaviano, você ficará a poucos metros dos paredões do Vaticano, a pequena Cidade-Estado, o menor país do mundo, mas onde acontecem grandes coisas, entre bondades e escândalos.
Cheguei por volta das 18:00 horas. Já no inverno italiano, a noite tinha se aproximado e o frio marcava presença.
Fiz o programa básico de turista, apreciei as construções daquele recinto, fácil de percorrer em pouco tempo, bati algumas fotos e andei.



Ainda no final do mês de janeiro, estava montado o presépio e a árvore de Natal.

Não vi o Papa, desde a clássica janela que todos imaginam sempre vê-lo (como se não tivesse nada para fazer a não ser ficar lá cumprimentando os fiéis e curiosos) e também não vi a fumaça de Habemus Papam (logicamente, impossível porque não estávamos em período de eleições papais).
Há uma área sagrada por onde não passam carros a não serem os motorizados personalizados da Guarda Suíça.
Nas ruas próximas ao Vaticano, há toda espécie de lojinha e ambulantes, que lucram com as imagens sacras e as de todos os papas da história. Há souvenires de todo tipo. Todas as ideias possíveis de imaginar e até as impossíveis, você as encontrará em formato de Papa. 

A criatividade não poupou, nem aqueles bonequinhos de cachorrinhos que ficam o tempo todo dentro dos carros, movimentando a cabeça, acompanhando o movimento dos autos, só que com as vestes e a cabeça do Papa. Quase que compro um, mas pensei que o Papa ficaria cansando e com vertigem de tanto mover a cabeça e por piedade, decidi deixa-lo na loja de souvenires. O vendedor não gostou!

O mundo se rende aos pés do Papa, Aos pés do Vaticano.
Não tenho a menor dúvida da veracidade desta frase, no que se refere aos católicos.
Mas, perto do Vaticano, o mundo se rendeu aos meus pés. Precisava comprar um par de sapatos e em plena Roma, bem próximo do Vaticano, encontrei uma loja de pessoas de Paquistão e lá comprei um par de sapatos fabricados na Sérvia, mas o couro vinha de Brasil, sem saber da onde viria a borracha, a linha para costurar, a cola, o material de revestimento, o fabricante da máquina para monta-lo, o operador da máquina, o desenhador do modelo e todo o que é necessário para confeccionar o sapato. Ou seja, “ter o mundo aos seus pés”, hoje não é tão difícil como parece.

Lembrei-me das imagens do Papa Francisco, quando esteve no 2013 no Brasil. Parecia uma pessoa legal, do bem. Voltado para os tempos modernos e para as transformações que a igreja católica deveria experimentar. 

Certamente: o atual Papa é Pop(e).

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