Estávamos num maravilhoso programa de fim de
semana, em família, apreciando a produção cinematográfica: “A menina que roubava livros –
The book thief”, excelente, sem apelações, ambientado nos tempos do fascismo
alemão, durante a II Guerra Mundial, mostrando que sempre é possível fazer uma nova e inteligente leitura sobre
temas que supostamente estavam esgotados.
Numa das passagens do filme, a minha esposa não aguentou, começou chorar e eu simplesmente disse: “se a história virar uma sequencia penosa, das que costumam ter estes filmes, deixarei de assisti-lo”, me sentia muito aflito.
Os nossos filhos não entendiam o por que dessas reações:
perguntavam, questionavam, ..., até zoavam.Numa das passagens do filme, a minha esposa não aguentou, começou chorar e eu simplesmente disse: “se a história virar uma sequencia penosa, das que costumam ter estes filmes, deixarei de assisti-lo”, me sentia muito aflito.
Quem já sofreu a dor de perder seres queridos, muito próximos, se identifica facilmente com este tipo de dor, mesmo sendo alheia, já que até involuntariamente, te remetem ao teu passado.
Felizmente, eles não têm passado por isso, não têm
experimentado a dor da fonte das saudades eternas.
Tomara que nunca entendam o pranto e a tristeza dos pais. Ao
menos, que demorem muito em entender.
Tomara que a guerra não chegue até eles, até nós, até mais ninguém.
Mas, o mundo continua como sempre, avançando em espiral,
voltando e recorrendo ao pior que já produziu.
Quem ontem lutou contra o fascismo, hoje pratica os mesmos
métodos contra os quais lutou.
Quem sempre falou mal do fascismo, usou e usa os mesmos
recursos de lavagem cerebral, de subjugação e manipulação de multidões,
idealizados pelos fascistas de antanho.
A Guerra vai de fria para quente, para falsidade, para fria,
para quente, para diplomacia – hipocrisia, para!...basta!, ou acabaremos com o
mundo.
Vale a pena lembrar, que o mundo ainda não conseguiu sair da última grande crise.
Vale a pena lembrar, que o mundo ainda não conseguiu sair da última grande crise.
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