Como era bom o meu ...
Qualquer tempo passado foi ...
O que vem de fora sempre é ...
Carregamos a contradição de nos parecer que: o que não temos é ...
E por essa razão, Santo de Casa, Não...
http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=15064
Constantemente, os funcionários pronunciam-se a favor da iniciativa da escolha, para ocupar as diferentes vagas promocionais dentro da organização, partindo de processos e critérios de seleção interna, questão que acredito seja muito justa e necessária, mas em comparação com outras situações, caso for eleito um colega para ocupar a vaga em disputa, as exigências adquirem um outro matiz, às vezes dramático, chegando ao ponto de sermos extremistas.
Para o recém promovido nada é perdoável. Haverá sempre quem achará que ainda não está preparado, nem muito menos pronto para desempenhar a função. O coletivo vai demorar bastante em enxergar a este funcionário como o ocupante de uma outra posição, começará toda uma seqüência de atos mesquinhos, por parte de alguns membros, como por exemplo, a negativa de ajudar, colaborar e facilitar a vida e o trabalho de quem agora está assumindo uma nova função.
Começamos a exigir deste antigo colega que outrora estava num outro nível, atitudes e avanços para os quais nem o tempo nem a experiência ainda foram suficientes. Ninguém nasce sabendo, temos que calcular o tempo razoavelmente suficiente, para podermos entrar em questionamentos.
Se pelo contrário, o novo chefe for importado, colocado e apresentado com credenciais de papel, antes de demonstrar incerteza e incredulidade, geralmente o pessoal assume uma postura de aceitação ou até de aproximação, ou seja, uma mistura de curiosidade, com costume e com resignação, sem saber se realmente esta pessoa tem mais condições e méritos do que os mais prováveis ocupantes do cargo, internamente falando.
Outra questão: dentro das empresas estabelece-se uma escalação que mais do que todo está na cabeça dos colaboradores, onde os mais velhos têm mais direitos a ocupar melhores posições. Até que visto de maneira plana deveria ser assim, mas se posteriormente se incorporar ao grupo uma pessoa com qualidades e diferenciais além dos que apresentavam os mais antigos no coletivo, o fato deste último ser promovido, não deve ser visto como desrespeito, nem usurpação de lugares.
A história dos profissionais contempla em boa medida a passagem pela organização atual, mas ele vem acompanhado de um acervo que pode ser tão ou mais convincente para ocupar posições gerenciais e superiores, dos que levam mais tempo dentro da empresa. E se ele tivesse vindo de fora e o tivessem colocado como o teu chefe? Qual seria a tua reação?
A condição e os critérios para definir o grau de merecimento da promoção, não pode ser vista como uma simples operação matemática de tempo na empresa, etc., é todo um conjunto de fatores que determinam a decisão a tomar, inclusive o tempo de casa.
Sempre chegamos à conclusão de que: O Santo de Casa Não faz Milagre.
E é lógico. Em primeiro lugar porque ele não é santo, é um mortal tão semelhante quanto os outros, ao qual se podem atribuir virtudes e defeitos e por outro lado, ninguém está aqui para fazer milagres, senão para tentar gerenciar e articular todos os fatores, poder atingir as metas e os resultados esperados, seguindo sempre as regras estabelecidas e considerando o capital humano, como sua maior riqueza.
As pessoas esquecem que na situação atual daquele que está sendo bombardeado por todos os cantos, pela avalanche de novas informações, novas obrigações, novas responsabilidades e acima disto tudo, pela negativa de colaborar, pelos rumores, pelas adversidades e as reações negativas constantes, hoje se encontra um ser alheio, um estranho, amanhã pode ser você.
Mesmo sem pretender ser assim e até de maneira inconsciente, sempre achamos que quem vem de fora é melhor ou mais idôneo, não temos muitas interrogantes iniciais e por outro lado, nos custa entender que dentro do grupo há pessoas com capacidades suficientes para desempenharem funções de maior responsabilidade e a frente de nós mesmos, ajudando a guiarem nossos destinos, o nosso trabalho.
São circunstâncias muito contraditórias, quando o temos, não o queremos e apreciamos como deveria ser e quando não se aplica, começa a luta e as inconformidades, pela forma em que foram conduzidos os processos seletivos.
No lugar de ficarmos comentando nos corredores, somando-nos aos comentários mal havidos e infundados, o melhor seria darmos um voto de confiança e depois de um tempo considerável, julgar a situação.
Entender que a missão dele é pelo bem de todos e que o menos que podemos fazer é agregar e entrar nesta obra que é conjunta, que precisa de mim, dele, de todos e fundamentalmente de você, que cisma e insiste em ser do contra.
Em hipótese alguma estou fazendo referência aos casos em que o promovido foi o resultado de puxa-saquismo, adulação ou até os chamados testes de sofá, seguidos de toda uma carga moral (amoral) que desrespeita ao coletivo.
Nestes casos, se você tem realmente coragem, expresse a sua opinião de maneira clara e aberta, sem medos, que se estiver bem fundamentado e em dependência do teu prestígio, os teus colegas te apoiarão, te seguirão e então, aquele que cometeu o erro ou a ousadia, de impor a quem acharia que ninguém teria a valentia de contradizer, começará a se medir e respeitar mais ao grupo.
Quem não se faz merecedor de respeito, quem não se dá a respeitar, dificilmente alguém o respeite um dia. E este “quem” também pode ser o coletivo, o grupo, a organização.
Constantemente, os funcionários pronunciam-se a favor da iniciativa da escolha, para ocupar as diferentes vagas promocionais dentro da organização, partindo de processos e critérios de seleção interna, questão que acredito seja muito justa e necessária, mas em comparação com outras situações, caso for eleito um colega para ocupar a vaga em disputa, as exigências adquirem um outro matiz, às vezes dramático, chegando ao ponto de sermos extremistas.
Para o recém promovido nada é perdoável. Haverá sempre quem achará que ainda não está preparado, nem muito menos pronto para desempenhar a função. O coletivo vai demorar bastante em enxergar a este funcionário como o ocupante de uma outra posição, começará toda uma seqüência de atos mesquinhos, por parte de alguns membros, como por exemplo, a negativa de ajudar, colaborar e facilitar a vida e o trabalho de quem agora está assumindo uma nova função.
Começamos a exigir deste antigo colega que outrora estava num outro nível, atitudes e avanços para os quais nem o tempo nem a experiência ainda foram suficientes. Ninguém nasce sabendo, temos que calcular o tempo razoavelmente suficiente, para podermos entrar em questionamentos.
Se pelo contrário, o novo chefe for importado, colocado e apresentado com credenciais de papel, antes de demonstrar incerteza e incredulidade, geralmente o pessoal assume uma postura de aceitação ou até de aproximação, ou seja, uma mistura de curiosidade, com costume e com resignação, sem saber se realmente esta pessoa tem mais condições e méritos do que os mais prováveis ocupantes do cargo, internamente falando.
Outra questão: dentro das empresas estabelece-se uma escalação que mais do que todo está na cabeça dos colaboradores, onde os mais velhos têm mais direitos a ocupar melhores posições. Até que visto de maneira plana deveria ser assim, mas se posteriormente se incorporar ao grupo uma pessoa com qualidades e diferenciais além dos que apresentavam os mais antigos no coletivo, o fato deste último ser promovido, não deve ser visto como desrespeito, nem usurpação de lugares.
A história dos profissionais contempla em boa medida a passagem pela organização atual, mas ele vem acompanhado de um acervo que pode ser tão ou mais convincente para ocupar posições gerenciais e superiores, dos que levam mais tempo dentro da empresa. E se ele tivesse vindo de fora e o tivessem colocado como o teu chefe? Qual seria a tua reação?
A condição e os critérios para definir o grau de merecimento da promoção, não pode ser vista como uma simples operação matemática de tempo na empresa, etc., é todo um conjunto de fatores que determinam a decisão a tomar, inclusive o tempo de casa.
Sempre chegamos à conclusão de que: O Santo de Casa Não faz Milagre.
E é lógico. Em primeiro lugar porque ele não é santo, é um mortal tão semelhante quanto os outros, ao qual se podem atribuir virtudes e defeitos e por outro lado, ninguém está aqui para fazer milagres, senão para tentar gerenciar e articular todos os fatores, poder atingir as metas e os resultados esperados, seguindo sempre as regras estabelecidas e considerando o capital humano, como sua maior riqueza.
As pessoas esquecem que na situação atual daquele que está sendo bombardeado por todos os cantos, pela avalanche de novas informações, novas obrigações, novas responsabilidades e acima disto tudo, pela negativa de colaborar, pelos rumores, pelas adversidades e as reações negativas constantes, hoje se encontra um ser alheio, um estranho, amanhã pode ser você.
Mesmo sem pretender ser assim e até de maneira inconsciente, sempre achamos que quem vem de fora é melhor ou mais idôneo, não temos muitas interrogantes iniciais e por outro lado, nos custa entender que dentro do grupo há pessoas com capacidades suficientes para desempenharem funções de maior responsabilidade e a frente de nós mesmos, ajudando a guiarem nossos destinos, o nosso trabalho.
São circunstâncias muito contraditórias, quando o temos, não o queremos e apreciamos como deveria ser e quando não se aplica, começa a luta e as inconformidades, pela forma em que foram conduzidos os processos seletivos.
No lugar de ficarmos comentando nos corredores, somando-nos aos comentários mal havidos e infundados, o melhor seria darmos um voto de confiança e depois de um tempo considerável, julgar a situação.
Entender que a missão dele é pelo bem de todos e que o menos que podemos fazer é agregar e entrar nesta obra que é conjunta, que precisa de mim, dele, de todos e fundamentalmente de você, que cisma e insiste em ser do contra.
Em hipótese alguma estou fazendo referência aos casos em que o promovido foi o resultado de puxa-saquismo, adulação ou até os chamados testes de sofá, seguidos de toda uma carga moral (amoral) que desrespeita ao coletivo.
Nestes casos, se você tem realmente coragem, expresse a sua opinião de maneira clara e aberta, sem medos, que se estiver bem fundamentado e em dependência do teu prestígio, os teus colegas te apoiarão, te seguirão e então, aquele que cometeu o erro ou a ousadia, de impor a quem acharia que ninguém teria a valentia de contradizer, começará a se medir e respeitar mais ao grupo.
Quem não se faz merecedor de respeito, quem não se dá a respeitar, dificilmente alguém o respeite um dia. E este “quem” também pode ser o coletivo, o grupo, a organização.
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