Chegamos
até aqui.
Chegamos
longe é?
Só se
fosse na tua percepção mediana de ver as coisas.
Chegamos
a lugar nenhum! Estaca zero.
Do
passado, nem me lembro bem. Eu vivo o presente, sonho com o futuro.
O
passado é tão pobre na minha memória, que nem lembro o por que entrei nessa
roubada de querer brincar de te amar. Eu mesmo nem sei exatamente, que nome
teve aquilo que vivemos, ou que talvez, só eu vivi.
Hoje
entendo que foi mais um fruto da minha imaginação, do meu desejo, da minha
vontade de progredir em algo, que nem eu mesmo sabia o que era.
Desculpa
pelo de percepção mediana.
Não é
agora o momento de apelidar as coisas. Aliás, esse momento não existe, não
há.
Os fatos
aconteceram e pronto!
Quê como
me sinto? Quê que é o que sinto agora? Você pergunta?
Sinto
tanto e sinto nada.
Quero
muito é sumir daqui, mas não sumir para a vida, quero viver e vou viver muito.
Do meu
jeito, como eu queira.
Dedicação
total a mim.
O pior
que fiz, foi perder a minha individualidade, que você tanto confundia
propositalmente com individualismo, quando você, sem dúvida alguma é o
ser mais egoísta e ambicioso que tive mais próximo, a criatura mais destrutiva
que conheci.
E não
foi agora que entendi isso, não.
Mas é
agora que tive a coragem de cuidar de mim, de me proteger.
Não vou
cometer a hipocrisia de te desejar felicidade e sucesso.
Não. Não
te desejo nada.
E é só
por isso, porque a partir de hoje, você virou nada!
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