sexta-feira, 26 de junho de 2015

O FIM.


Chegamos até aqui.
Chegamos longe é?
Só se fosse na tua percepção mediana de ver as coisas.
Chegamos a lugar nenhum! Estaca zero.
Do passado, nem me lembro bem. Eu vivo o presente, sonho com o futuro.
O passado é tão pobre na minha memória, que nem lembro o por que entrei nessa roubada de querer brincar de te amar. Eu mesmo nem sei exatamente, que nome teve aquilo que vivemos, ou que talvez, só eu vivi.
Hoje entendo que foi mais um fruto da minha imaginação, do meu desejo, da minha vontade de progredir em algo, que nem eu mesmo sabia o que era.
Desculpa pelo de percepção mediana.
Não é agora o momento de apelidar as coisas. Aliás, esse momento não existe, não há. 
Os fatos aconteceram e pronto!
Quê como me sinto? Quê que é o que sinto agora? Você pergunta?
Sinto tanto e sinto nada.
Quero muito é sumir daqui, mas não sumir para a vida, quero viver e vou viver muito.
Do meu jeito, como eu queira.
Dedicação total a mim.
O pior que fiz, foi perder a minha individualidade, que você tanto confundia propositalmente  com individualismo, quando você, sem dúvida alguma é o ser mais egoísta e ambicioso que tive mais próximo, a criatura mais destrutiva que conheci.
E não foi agora que entendi isso, não.
Mas é agora que tive a coragem de cuidar de mim, de me proteger.
Não vou cometer a hipocrisia de te desejar felicidade e sucesso.
Não. Não te desejo nada.
E é só por isso, porque a partir de hoje, você virou nada!

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