Está me
perguntando se lembro de você?
É lógico! Te conheço bem!
Cheia das
fantasias.
Criativa.
Malandrona!
Sempre
pronta para o crime.
Como se
esquecer de você?, se foi o mais parecido comigo que encontrei andando por esta
vida.
Sempre de
galho em galho.
Pulando que
nem cabrito.
Procurando
sua cara-metade, sua meia laranja?
Quem disse!
Eu não perdi
nada e por cima, nem gosto de cítricos.
Num galho
qualquer, encontrar uma folha, para mim está de bom tamanho.
E você foi
isso, uma boa folha. Em outras palavras, fomos isso, duas folhas que se
encontraram, ficaram juntas até que o vento as separou e cada uma seguiu o seu
caminho.
Quê foi da
tua vida?
Deve ter
sido alguma coisa bem parecida com a minha.
Uma
sequencia infinita de momentos bons e outros nem tanto.
O que será?
O mesmo,
uma sequencia, talvez não tão infinita de momentos bons e outros nem tanto.
Encontrei
várias pessoas.
Lembra
daquilo que sempre a gente dizia depois das safadezas: lavou, tá novo!
É assim,
hoje sujou, mas tarde lavou e sempre pronto para o dia seguinte.
Às vezes
não é o dia seguinte, passa uma semana, duas ou até se chega a perder a conta, mas
sempre é bom.
E ai? Tá
afim?
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