Após quase
08 anos sem retornar ao meu país, onde há 54 anos vi a luz e também a escuridão, onde aprendi a viver (segundo o canta-autor Donato: "Tão mal que, todavia não sei viver" respeitando todo o contexto da música e sem tentar desvirtuar a frase pelo seu carácter isolado), onde adquiri conhecimentos e valores que me acompanharam para toda a vida, assim como uma extensa carga de emoções e sofrimentos, entendo que não vale a pena escrever sobre as minhas
impressões sobre o lugar, pois não deixariam de ser só isso, impressões sobre
um lugar ambíguo e confuso.
Um olhar para uma fotografia amarelada pelo tempo, que tenta ser restaurada, mas, ...
Um cenário sobre o qual só existem opiniões desencontradas, parcializadas, muitas vezes hipócritas e sem sinceridade. Onde a minha seria mais uma, Não teria porque ser a melhor, nem necessariamente a certa, ainda que criteriosa, por ter vivido aquela realidade, mas me reservo esse direito, ao menos hoje.
Um olhar para uma fotografia amarelada pelo tempo, que tenta ser restaurada, mas, ...
Um cenário sobre o qual só existem opiniões desencontradas, parcializadas, muitas vezes hipócritas e sem sinceridade. Onde a minha seria mais uma, Não teria porque ser a melhor, nem necessariamente a certa, ainda que criteriosa, por ter vivido aquela realidade, mas me reservo esse direito, ao menos hoje.
Como dissera o poeta:
“Desde una mesa repleta
cualquiera decide aplaudir
la caravana en harapos de todos los pobres.
Desde un mantel importado y un vino añejado
se lucha muy bien.
Desde una mesa gigante y un auto elegante
se sufre también.”
la caravana en harapos de todos los pobres.
Desde un mantel importado y un vino añejado
se lucha muy bien.
Desde una mesa gigante y un auto elegante
se sufre también.”
Em outras palavras: Sentado ao redor de uma mesa bem farta, qualquer um
decide aplaudir uma caravana esfarrapada de pobres. Desde uma mesa com uma
toalha importada e bons vinhos, há quem consegue lutar também. Mesmo contando
com uma mesa gigante e um carro elegante, também se sofre.
O que
importa é que os meus objetivos se cumpriram, que encontrei bem a família,
amigos e vizinhos, que consegui andar novamente sobre a minha história e que
pese a todas as adversidades fui MUITO FELIZ, muito bem recebido, muito amado.
Uma coisa ficou clara: não precisei me questionar o sentimento de se eu pertenço ou não a aquele lugar.
Uma coisa ficou clara: não precisei me questionar o sentimento de se eu pertenço ou não a aquele lugar.
Foram
ótimos dias e não devo demorar tanto em voltar. Assim eu o senti. Assim o
pediram para mim, com os olhos marejados, as pessoas que me amam. Com isso bastou e sobrou!
Só desejo
uma longa, uma melhor e mais digna vida para todos.
Na Praça da Revolução. No fundo o Monumento a José Marti.
Na Praça da Revolução. No fundo a imagem do heroi nacional Camilo Cienfuegos.
Nas escadas da Universidade de Havana. Ao fundo a estátua da Alma Mater.
Uma vista da Rua San Lázaro no dia da comemoração do Santo Milagroso, no 17 de dezembro de 2015
No Cemitério da Havana. No fundo a Capela Principal, (esclarecendo, é o prédio em amarelo e branco. Os intrusos são inevitáveis em lugares públicos. Ainda que este seja um lugar habitado por mortos, o que está se aproximando por trás de mim não é um fantasma)
Entrada Principal do Cemitério da Havana
Na frente da entrada do Hotel Riviera em Havana. O calor da cidade em pleno inverno de 31ºC, não permite dispensar a solidária garrafinha de água, que aparece na foto por direito próprio. Bem que o pessoal do Caribe costuma dizer que só existem duas estações: Inverno e Inferno.
Na Praça da Revolução. No fundo a imagem do heroi nacional Camilo Cienfuegos.
Nas escadas da Universidade de Havana. Ao fundo a estátua da Alma Mater.
Uma vista da Rua San Lázaro no dia da comemoração do Santo Milagroso, no 17 de dezembro de 2015
No Cemitério da Havana. No fundo a Capela Principal, (esclarecendo, é o prédio em amarelo e branco. Os intrusos são inevitáveis em lugares públicos. Ainda que este seja um lugar habitado por mortos, o que está se aproximando por trás de mim não é um fantasma)
Entrada Principal do Cemitério da Havana
Na frente da entrada do Hotel Riviera em Havana. O calor da cidade em pleno inverno de 31ºC, não permite dispensar a solidária garrafinha de água, que aparece na foto por direito próprio. Bem que o pessoal do Caribe costuma dizer que só existem duas estações: Inverno e Inferno.
Na frente dos Coco-Táxis. Vista parcial de la Bibliteca Nacional à esquerda
Vista do Teatro Garcia Lorca
Numa Praça restaurada da Havana Velha
Ao fundo o famoso e tradicional restaurante El Patio
Na Praça da Catedral de La Habana.