Estudar em "badalados" centros de ensino, indiscutivelmente é valorizado, mas ...
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Já foi o tempo em que dizer que se era formado ou pós-graduado de renomeadas instituições de ensino, significava um futuro de portas abertas ou janelas "escancaradas", ao tempo que todos almejariam estudar naqueles centros.
A realidade hoje difere um pouco. O nome ainda pesa, mas não até o ponto que impeça à procura por outras fontes do saber e aprender.
Os preços praticados por estas entidades, a relação custo X benefício, as vivências transmitidas por conhecidos e até por conhecidos de conhecidos, personagens imprecisos de localizar e conhecer, mas cujos testemunhos são infalíveis nestas horas, são os que em muitos casos, definem a escolha ou a desistência.
Pessoas que não têm compromisso algum com eternizar uma inverdade, aqueles que se sentem lesados, já seja, pelo muito que pagaram monetariamente falando, pelos vexames e desgostos sofridos provocados muitas vezes, simplesmente por descuidos de determinados funcionários e/ou da organização como tal, que se acha imbatível, mas aos poucos cava o seu próprio túmulo e tornar-se-á mais um outrora poderoso enterrado.
É o tempo dos genéricos, alguns muito bons, sem nada a dever dos originais, excelentes cópias com uma fatia enorme de melhoras introduzidas que se tornaram a fórmula perseguida da vez. Os velhos, em este universo também, quando adoecem, se convertem em defuntos e isso é o que são hoje muitas daquelas empresas centradas em passar conhecimentos e formar especialistas, puras lembranças.
A atual crescente diversidade de opções para ingressar em centros de estudos, ao tempo que permitiu que proliferassem lamentavelmente entrantes de toda laia, no que se refere à qualidade do ensino, trouxe uma riqueza de possibilidades. A concorrência e os planos adotados possibilitaram o acesso de uma camada da população que não podia chegar a estes níveis de profissionalização ou que não podia pagar os valores abusivos praticados por certas instituições.
Os contratantes sabem desta realidade e também por esta razão centram a procura na hora da seleção, nem tanto por saber de onde veio o aspirante, - que não deixa de ser interessante-, senão pelo que ele é, a bagagem que traz de experiências e conhecimentos, assim como o comportamento de maneira geral, independentemente do nome dos centros onde cursou os estudos.
Ainda ter um diploma ou algum título obtido em centros tradicionais e/ou no estrangeiro, pode fazer a diferença para certas cabeças, mas nem todas reagem por igual e confiar em que um investimento desta envergadura, será suficiente e determinante para o sucesso, não é tão certo.
Chamado geral se puder estudar em bons lugares, porque sua condição financeira o permite ou por alguma outra razão: faça-o, mas se não tiver esta possibilidade, invista em você mesmo, em se superar, em crescer como especialista, como ser humano, aproveite as oportunidades de se informar de maneira autodidata facilitadas pela democrática internet e apareça, já que muitos dos que hoje irão te julgar e avaliar percorreram os teus mesmos caminhos e entenderão melhor onde é que está o verdadeiro valor e a essência do que procuram.
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